06-02-2012, 07:13 AM
Bom dia Galera.
Eu tenho um relato para dividir com vocês, mas confesso que não iria compartilhar, pelo motivo de não ter registrado nada da viagem. No caso da ida, foi muita chuva e no caso da volta foi falta de alegria. Achei que ficaria vago, só escrever. Mas nosso querido amigo Henrique esteve aqui em casa e me convenceu a compartilhar a minha experiência com vocês.
Então vamos lá.
Já há alguns anos eu estava me preparando e preparando a família para uma viagem de moto. Digo família, pois fico muito ausente dentro de casa por causa do trabalho e ficar ausente quando de férias requer bom senso. Então depois de um poder de convencimento e de ajustes, foi marcado a minha viagem de Resende-RJ à Formosa-GO (perto de Brasília) para o dia 09 de janeiro deste ano, visitar um primo. Então sem mais delongas, vamos a viagem propriamente dita.
Acordei as 04:00 hs da manhã do dia 09 de janeiro (que na verdade não dormir nada devido a ansiedade). Saí de casa às 04:30 hs e partir em direção ao Rio de Janeiro, para poder pegar a BR 040. De Resende ao Rio de Janeiro, sem chuva, ao chegar no Rio, começou a chuva e ela me acompanhou até Formosa. Coloquei a roupa de chuva e continuei a viagem. Nunca peguei tanta chuva. De Resende-RJ à Formosa-GO, são 1.268 km. Foram de baixo de chuva mais de 1.130 km. Devido a baixa velocidade venci essa quilometragem após 18 horas de viagem. Cheguei na casa do meu primo às 21:00 hs. Devido a adrenalina eu não estava com sono. Estava cansado, mas não com sono. E estava muito, mas muito feliz por ter vencido toda essa quilometragem de baixo de chuva. Não passei frio, o corpo estava seco, mas os pés e as mãos ficaram molhados por mais de 16 horas. Pés e mãos estavam todos enrugados quando cheguei ao destino. A bota não era impermeável. Nossa, os pés estavam encharcados.
O importante era que eu estava feliz. Tirei toda a roupa molhada, tomei um banho bem quente e comemos uma pizza..... Quando fui arrumar as minhas coisas dei falta da minha carteira, com tudo que tinha direito. Dinheiro, cartão, identidade, habilitação e documento da moto. Nossa fiquei desesperado. Não sabia o que fazer. E chuva caindo. Longe de casa. Muito longe de casa. Não tinha muito o que fazer naquela hora. A última vez que me lembrava da carteira era a 200 km de onde eu estava. Foi num posto de gasolina na cidade de Cristalina-GO. Liguei para o banco e cancelei o cartão.
No dia 10 acordamos e fui à delegacia prestar queixa da perda dos documentos. E lá me informaram que, Boletim de Ocorrência para perda de documentos não é preciso ir à delegacia. Era só ir num endereço eletrônico e preencher on line um formulário. Fui numa Lan House e fiz todo o procedimento. Relacionei todos os documentos e contei a minha história triste. Imprimi o Boletim e decidi ir embora. Tinha acabado a graça da viagem. Iria passar lá uns 4 dias, mas a alegria tinha ido embora. Então preparei tudo, peguei um dinheiro emprestado e voltei para casa, sem nenhum documento no bolso. Nada mesmo, nem documento da moto. Só um Boletim de ocorrência bem fajuto, sem assinatura de ninguém, pois o Boletim era on line. As 13:00 hs saí de lá e fui direto para o posto de combustível onde eu tinha abastecido pela última vez. Pergunta dali e pergunta daqui. E nada. Ninguém viu nada. Então continuei na viagem. A chuva tinha passado e enrolei o cabo do acelerador. Cheguei a Belo Horizonte às 22:00 hs. Dormir por lá e acordei no outro dia e continuei a viagem até Resende sem sobressaltos.
E cheguei a uma conclusão. Acho importantíssimo que se tenha um telefone grudado na carteira, pois alguém vai achar a minha carteira e não vão saber entrar em contato comigo. Um meliante pode até achar e pegar o dinheiro, mas vai jogar fora a carteira depois e alguém vai achar. A pessoa vai futucar a carteira e se tiver um telefone a possibilidade de ligar é grande. Inclusive se ela entregar num correio da vida. Se não tiver um telefone a minha carteira vai mofar por lá. E alguns transtornos e prejuízos poderiam ser evitados. Pois tem o “DUDA”, da segunda via da habilitação, da identidade e segunda via do documento da moto, sem falar nas fotografias e pedidos de novos cartões.
Já consegui tirar tudo de novo. Falta só o documento da moto. Que agendo esta semana....
Fica a dica.
Forte abraço.
Eu tenho um relato para dividir com vocês, mas confesso que não iria compartilhar, pelo motivo de não ter registrado nada da viagem. No caso da ida, foi muita chuva e no caso da volta foi falta de alegria. Achei que ficaria vago, só escrever. Mas nosso querido amigo Henrique esteve aqui em casa e me convenceu a compartilhar a minha experiência com vocês.
Então vamos lá.
Já há alguns anos eu estava me preparando e preparando a família para uma viagem de moto. Digo família, pois fico muito ausente dentro de casa por causa do trabalho e ficar ausente quando de férias requer bom senso. Então depois de um poder de convencimento e de ajustes, foi marcado a minha viagem de Resende-RJ à Formosa-GO (perto de Brasília) para o dia 09 de janeiro deste ano, visitar um primo. Então sem mais delongas, vamos a viagem propriamente dita.
Acordei as 04:00 hs da manhã do dia 09 de janeiro (que na verdade não dormir nada devido a ansiedade). Saí de casa às 04:30 hs e partir em direção ao Rio de Janeiro, para poder pegar a BR 040. De Resende ao Rio de Janeiro, sem chuva, ao chegar no Rio, começou a chuva e ela me acompanhou até Formosa. Coloquei a roupa de chuva e continuei a viagem. Nunca peguei tanta chuva. De Resende-RJ à Formosa-GO, são 1.268 km. Foram de baixo de chuva mais de 1.130 km. Devido a baixa velocidade venci essa quilometragem após 18 horas de viagem. Cheguei na casa do meu primo às 21:00 hs. Devido a adrenalina eu não estava com sono. Estava cansado, mas não com sono. E estava muito, mas muito feliz por ter vencido toda essa quilometragem de baixo de chuva. Não passei frio, o corpo estava seco, mas os pés e as mãos ficaram molhados por mais de 16 horas. Pés e mãos estavam todos enrugados quando cheguei ao destino. A bota não era impermeável. Nossa, os pés estavam encharcados.
O importante era que eu estava feliz. Tirei toda a roupa molhada, tomei um banho bem quente e comemos uma pizza..... Quando fui arrumar as minhas coisas dei falta da minha carteira, com tudo que tinha direito. Dinheiro, cartão, identidade, habilitação e documento da moto. Nossa fiquei desesperado. Não sabia o que fazer. E chuva caindo. Longe de casa. Muito longe de casa. Não tinha muito o que fazer naquela hora. A última vez que me lembrava da carteira era a 200 km de onde eu estava. Foi num posto de gasolina na cidade de Cristalina-GO. Liguei para o banco e cancelei o cartão.
No dia 10 acordamos e fui à delegacia prestar queixa da perda dos documentos. E lá me informaram que, Boletim de Ocorrência para perda de documentos não é preciso ir à delegacia. Era só ir num endereço eletrônico e preencher on line um formulário. Fui numa Lan House e fiz todo o procedimento. Relacionei todos os documentos e contei a minha história triste. Imprimi o Boletim e decidi ir embora. Tinha acabado a graça da viagem. Iria passar lá uns 4 dias, mas a alegria tinha ido embora. Então preparei tudo, peguei um dinheiro emprestado e voltei para casa, sem nenhum documento no bolso. Nada mesmo, nem documento da moto. Só um Boletim de ocorrência bem fajuto, sem assinatura de ninguém, pois o Boletim era on line. As 13:00 hs saí de lá e fui direto para o posto de combustível onde eu tinha abastecido pela última vez. Pergunta dali e pergunta daqui. E nada. Ninguém viu nada. Então continuei na viagem. A chuva tinha passado e enrolei o cabo do acelerador. Cheguei a Belo Horizonte às 22:00 hs. Dormir por lá e acordei no outro dia e continuei a viagem até Resende sem sobressaltos.
E cheguei a uma conclusão. Acho importantíssimo que se tenha um telefone grudado na carteira, pois alguém vai achar a minha carteira e não vão saber entrar em contato comigo. Um meliante pode até achar e pegar o dinheiro, mas vai jogar fora a carteira depois e alguém vai achar. A pessoa vai futucar a carteira e se tiver um telefone a possibilidade de ligar é grande. Inclusive se ela entregar num correio da vida. Se não tiver um telefone a minha carteira vai mofar por lá. E alguns transtornos e prejuízos poderiam ser evitados. Pois tem o “DUDA”, da segunda via da habilitação, da identidade e segunda via do documento da moto, sem falar nas fotografias e pedidos de novos cartões.
Já consegui tirar tudo de novo. Falta só o documento da moto. Que agendo esta semana....
Fica a dica.
Forte abraço.
Um ditado Tuareg:
"Faça como as palmeiras. Quando alguém lhe joga pedras, ela ofereçe Tâmaras!!"
"Faça como as palmeiras. Quando alguém lhe joga pedras, ela ofereçe Tâmaras!!"
![[Imagem: Imagem075.jpg]](http://i311.photobucket.com/albums/kk453/dezrj/Imagem075.jpg)