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TATW - Viagem a Machu Picchu - Setembro / 2010
#71
Belo passeio Toledo,estamos no aguardo das fotos.

abração
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#72
28-09-2010

Hoje pela manha levei a moto até a estaçao de onibus/trem, por 350 bolivianos vao tranportar a moto, e mais 220 pela passagem de onibus, precos superfaturados, mas me pareceu a melhor das opcoes dentre as "tramportadoras".

Estou saindo para a estaçao daqui a pouco, o onibus sai as 18:00h e deve chegar em Porto Suarez amanha as 08:30. Amanha pretendo chegar a Campo Grande ainda no Mato Grosso do Sul.

Abs a todos
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#73
e ai Toledo! onde esta você?!
Yan Espinola

FLICKR - FOTOS
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#74
toledo Escreveu:28-09-2010
Estou saindo para a estaçao daqui a pouco, o onibus sai as 18:00h e deve chegar em Porto Suarez amanha as 08:30. Amanha pretendo chegar a Campo Grande ainda no Mato Grosso do Sul.
Abs a todos

Onde você está Toledo???
Dois dias sem notícias
Quer nos matar do coração.....
Se perdeu no Mato Grosso do Sul???
Estamos todos anciosos por notícias suas.
Abraços
"Se alguém cortar a frente:
Não bato......eu atravesso"
  [Imagem: logo_maniacos_3D1.gif][Imagem: BannerFaixa-1.jpg]
[Imagem: assinaturaSM5niver2-1.jpg]
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#75
marcel toledo Escreveu:

28-09-2010 - Continuação

Cheguei na "transportadora" perto das 17:00 hrs, a moto já não estava mais no "pátio", então pedi ao responsável para me mostrar como estava a moto, um empurra para o outro, risos para lá e para cá, e abrem a porta do bagageiro do ônibus. Confusedhock: Confusedhock: A moto estava deitada no bagageiro e não em pé como haviamos combinado, mas como o serviço de colocar a moto deitada foi porcamente executado, achei por bem deixá-la assim, era melhor do que por em pé e, posteriormente, durante a viagem ela cair, e eu também queria sair o quanto antes da Bolívia, verifiquei se haviam quebrado alguma coisa e estava tudo ok. Colocaram mais umas caixas de mercadorias por cima e continuaram a carregar o ônibus com biscoitos, folhas de coca, eletrônicos, pneus e outras coisas.

Uns 10 minutos após eu ter chegado, o dono da empresa chega e vai verificar o serviço dos funcionários, abre a porta onde está a moto e vê que está vazando combustível da moto, sim o tanque estava cheio 14L e já tinha ido uns 2L. Ele diz que assim não pode ficar, sensato não? E que era para baixarem a moto e esvaziar o tanque, dado o trabalho que iriam ter, o dono do circo me pergunta quanto me foi cobrado para tranportar a moto, eu digo 350 bolivianos e mais 50 bolivianos para embalar, ele muito matuto, desconfiado me pede o recibo, creio que pensou que ninguém pagaria tal quantia já que o valor médio é 200 bolivianos, de posse do recibo ele pede aos empregados que tirem a moto, afinal ele já tinha faturado o dobro. Eu já comentei anteriormente que o calor em Santa Cruz é muito intenso, então o esforço de retirar a moto do ônibus era muito e resolveram travar a mangueirinha do ladrão por onde estava saindo a gasolina, jogaram água no piso e tacaram as mercadorias em cima e bola para frente.

Na fila de passageiros, converso com um brasileiro para saber quanto ele havia pago na passagem do ônibus, ele diz 100 bolivianos, eu digo paguei 220 bolivianos, um moleque houve e começa rir, e pergunta quem foi, eu aproveito que o cara (Marcos) que vendeu estava vindo na nossa direção e aponto, pergunto se o mesmo era amigo dele, ele diz que sim, quando o Marcos se aproxima, digo ao Marcos:

- Oh, o cara aqui tá rindo porque você me cobrou 220 na passagem que custa 100.

O Marcos fica meio sem jeito, da umas risadas e diz para o outro cara:
- O importante é que tratei cara-cara, não pelas costas!

Eu apenas olho e espero, para ver se ele iria se propor a devolver o dinheiro, 8-) 8-) 8-) 8-) JAMAIS. Penso que as pessoas perdem a oportunidade de agir corretamente, errou a primeira enganando e errou novamente ao não devolver, que o Marcos tenha sorte com a lei do retorno. Como a mim só importava sair da Bolívia, me fingi de tonto mais uma vez, e não seria a última.

Embarco às 18:00 hrs no ônibus, ainda estava um mormaço bravo. 90% do ônibus era de homens, numa poltrona próxima tinha um cara com a barriga avantajada que para aliviar o calor, a deixou para fora da camiseta, outros já tiraram os sapatos, subiram uns 5 brasileiros com um rádio de mão ouvindo Bruno e Marrone, pensei que a viagem seria díficil. Pouco antes do ônibus sair, entra 3 vendedoras ambulantes, uma vendia Frango assado e arroz, outra um tipo de empanado e a última bebidas, alguns compraram e o odor tomou conta do coletivo.

O ônibus sai e para no controle da estação, nisso entra um rapaz no estilo do Agustinho da Grande Família, e começa falar sobre limpeza de intestino, questiona quantas pessoas naquele ônibus fizeram desmifurgação quatro vezes no ano como recomendam os médicos??? Daí começa a anunciar um produto milagroso, que previne desde o mau hálito até o câncer de colo, sendo esta a pior doença, segundo o vendendor. E isso segue durante uns 20 minutos. O produto é um pózinho que custa 10 bolivianos, mas quem levar um paga 7 se levar 2 paga 10 bv. mas criança consome meio pacote e adulto inteiro. Quando pensei que havia acabado, temos mais 10 minutos sobre reumatismo e artrite, e por fim uma pomada milagrosa, a qual ele aplica em todos os passageiros que compraram o pózinho milagroso, e foram vários, por fim ele desce do ônibus e a paz e o calor voltam a reinar.

Vamos ao que interessa, entre Santa Cruz e San José é onde fica o trecho não asfaltado, acredito que uns 120 à 150 km depois de Santa Cruz. Há um trecho de 6 km aprox. de terra e depois o asfalto retorna, ai terá novamente outro trecho de aprox. 100 km de terra, depois até Corumbá é só asfalto. Eu calculei estas distâncias com base no horário que eu acordava e a velocidade do ônibus.

O trânsito nesta estrada é de veículos pesados, por várias vezes o ônibus parou para passar em valetas na pista que chegavam a raspar o assoalho. Começou também a época de chuvas então tinha uma parte de lama que alguns caminhões tiveram dificuldade para cruzar, atolando e fazendo mais buraco na pista. É comum atravessarem carreta para voltar e tentar por outro caminho, os ônibus também fazem o mesmo. Foi o que consegui apurar do trecho e fiquei contente por ter optado por ir de ônibus, em dois ou mais, a diversão para mim seria garantida, sozinho eu ficaria com muito medo e receio, então, aproveitei bem a poltrona do ônibus enquanto via a dificuldade dos motoristas.

Acordei próximo a Porto Quijjaro, aproveitei o bloqueio da narcóticos para ir ver a situação da moto, afinal o ônibus tinha balançado muito na terra, mas estava tudo bem. Ah durante a noite, muito ronco e fedo de suor, fecharam as janelas devido ao frio, então virou aquele forno, sorte que o sono bateu e dormi horas seguidas.


29-09-2010

Em Porto Suarez desembarquei a moto, claro que era um serviço adicional, não incluso no pacote, por mais 60 bv. Montei a bagagem e retrovisores, um quebrado e parti para Corumbá.

Na fronteira com Corumbá os bolivianos me liberam sem maiores dificuldades, quando eu ia alegre pelo lado brasileiro, os fiscais da alfandega resolvem que querem revistar a moto. Exclamo mentalmente um PALAVRÃO e digo verbalmente ao agente, sim aguarde um segundo que já te entrego a mochila para que a reviste, isso depois do PALAVRÃO ter me questionado sobre o que eu estava fazendo, apreciados todas as roupas de proteção que vestia, os carimbos de todos os países que passei, a minha fala que não qualificava-me como um vagabundo, mas mesmo assim fazia parte do PROTOCOLO a revista, vá.... :-x :-x nesse tempo todo que fiquei lá não vi ninguém desmontar banco e painel de taxi que vai e volta todos os dias, bando de PALAVRÃO. Mas como eu não queria acabar nú e com a moto desmontada, guardei o ódio e ira para mim e tratei com cordialidade os agentes. Enquanto eu remontava tudo, uma outra fiscal, curiosa, veio questionar-me sobre a viagem, eu sempre tratei todo mundo bem nesta viagem, mas naquela hora eu estava com calor e puto, fui seco na resposta, então ela disse:

- Nossa que desânimo!

Eu respirei, contei até dez e disse:

- É que a Bolívia me cansou demais.

Terminei de montar as coisas e toquei para Campo Grande, 70 km depois de Corumbá me mandam encostar novamente, tiro o capacete, comprimento o policial militar com um belo BOM DIA, converso um pouco sobre o que estou fazendo para onde vou e de onde veio, ele pede que abra o baú, eu respiro fundo e digo a ele:

- Você vai querer ver a mala também né?

Ele : - Sim
Eu : - Tá, já desmonto.

Ai, fui desarmando tudo novamente, aquele monte de cabo elástico, fita com trava, galões, capa de chuva. Enquanto isso vou conversando sobre a viagem, os países, mas não importa, é mas fácil me parar e ter a certeza que não vai trocar tiro do que sair da BR e ir para a estrada de terra por onde passa quem"tá carregado". Fiz tudo com tranquilidade, olharam tudo novamente, esvaziaram toda a roupa da mochila, se lambuzaram com óleo espalhado no baú :x e ai fui remontar tudo novamente.
Enquanto eu ia colocando as coisas na mochila, ia parando, respirando, até que o policial perguntou :

- Não deu aí? Não coube?

Sem respirar muito, mas ainda educadamente, respondi:

- É que eu tô sem ânimo para montar, dá muito trabalho.

Ele não satisfeito:

- Mas você já devia estar acostumado, afinal, deve ter sido parado muito nestes tantos KM.

Eu

- Não, só fui revistado na fronteira a pouco e agora por vocês. Mentalmente completei: os demais tiveram discernimento e viram se tratar de um turista.

Ainda não satisfeito o policial questiona, com orgulho do bom trabalho que realizava.

- Mas na fronteira não revistaram tudo, certo?

Eu

- Tudo!

Ele

- Até dentro da mala, tiraram tudo?

Eu

- Sim

Ele ficou meio abatido por não ter sido o primeiro a fazer tal sacanagem.

Depois de 30 min, no mínimo, perdidos, continuei para Campo Grande, torcendo para não aparecer mais nenhum comando, para eu não ter que fazer todo o procedimento novamente, já não sabia até quando duraria minha educação e tolerância, felizmente não teve mais nenhuma ocorrência.

A estrada que corta o pantal ligando Corumbá a Campo Grande, está bem conservada, nos primeiros 150 km há trechos com remendos e sem acostamento e, num desses trechos sem acostamento, eu parei a moto para tirar fotos de passáros. Como não queria parar na pista, desci para o acostamento de terra, clara, que me parecia terra, mas na verdade era um tipo de mingau, no que a roda da frente tocou a areia, já escorregou tudo para o lado do barranco onde estavam os passáros, tentei apoiar com o pé mas atolou uns 4 cm, a sorte foi que a moto parou de escorregar e atolou no mingau. Desliguei o motor e tirei a foto, liguei a moto e comecei a tentar sair, foi escorregando para lá e para cá e nada de conseguir subir nos asfalto novamente, e escorrega, quase caí no barranco novamente, vai, vai, vai, a dianteira subiu nos asfalto, daí a traseira com um pouco de gangorra subiu também, tracionei no asfalto e quase caí, devido ao mingau ainda na roda, mas ai limpou e pude seguir o meu caminho.

Parei num restaurante na beira da estrada, tinha peixe assado, frito, carne, arroz, FEIJÃO, mandioca, salada, ovo frito, ovo cozido, e mais um monte de coisas \Big Grin/ \Big Grin/ \Big Grin/ . Nunca dei valor a essa fartura que temos, e só depois de viver um pouco outra realidade que eu valorizei isso. Eu não encontrei nenhum self-service nos países em que passei, e sempre os pratos que pedi, vieram com pouca carne, seja qual for o tipo de carne, e as vezes com pouco cereal também. Exceto na Argentina, lá eles te dão bastante carne, mas no Chile, Bolívia e principalmente no Peru, a comida não é farta e em sua maioria só há frango para comer.

Na estrada vi também um tucano, cruzando a rodovia, muito legal, e mais legal que isso foi ver uns urubus tentando comer um jacaré, morto, mas pareciam não ter sucesso com as investidas, iria tirar foto mas em respeito ao jacaré e a refeição dos abutres, deixei para lá.

Cheguei aqui em Campo Grande, amanhã vou seguir até Andradina ou São José do Rio Preto. Logo estarei em São Paulo.

Abs a todos


MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#76
Big Grin
Ufa!!Também cansei e senti calor com sua passagem pela Bolívia!

Muito bem descrita sua viagem,com pequenos detalhes que tornam a leitura mais leve,como o da mosca Smile .Viajei junto com VC,faltaram as fotos para poder acompanhar melhor.A gente quer,sempre,VER!

Parabéns pela viagem e pelo relato.Fiquei com inveja,e saudade do tempo em que viajava mais longe.
Motociclismo é uma doença crônica,contagiosa e incurável!.
[Imagem: Diversos2011279.jpg]
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#77



30-09-2010

Saí um pouco tarde, umas 09:00, como pelos meus cálculos mentais e superficiais diziam 500km aproximadamente para Rio Preto, não me preocupei com o horário. O objetivo era entrar no estado por Três Lagoas, passando por Andradina já em São Paulo e chegar a Rio Preto pela BR 262. Então fui seguindo as placas Três Lagoas, São Paulo, e pouco depois estava na BR. Logo que saí do perímetro urbano de Campo Grande a chuva começou a cair e eu sem capa de chuva sabia que iria me molhar, mas não importava, logo estaria no estado de São Paulo, e assim a chuva me acompanhou por bons 300km.

A BR no geral está boa, mas há trechos em que o asfalto parece solo lunar, muitos buracos, rasos e profundos, obrigando a desviar sempre e caindo em vários outros, o transporte rodoviário é pequeno, mas no trecho de buracos exigiu cuidado para que eu não desviasse para cima de outro veículo e também tive que assistir os outros veículos para evitar que eles desviassem na minha direção e me acertassem. Esse trecho está a uns 100 km da fronteira com o estado de São Paulo.

Quando atravessei a imensa ponte sobre um lago do Rio Paraná, quase 10km de extensão, e cheguei no estado de São Paulo logo parei para abastecer e me informar do horário e a quantos km estava de Andradina. Foi uma surpresa quando me falaram que eram 15:00, eu pensava ser 14:00, e maior ainda foi saber que eu estava próximo a Presidente Prudente e que na realidade eu entrei em São Paulo por Bataguassu BR267 e não por três lagoas. Então a BR esburacada é a BR267, não sei as condições da BR262.

Já estava 01:00 hora atrasado em relação ao que eu queria, e estava distante 120km da rodovia que eu desejava. O jeito foi respirar e seguir para Andradina, subindo por estradas secundarias, nem por isso ruins, contemplando o trabalho incessante do povo paulista. Assim como no Mato Grosso do Sul, em São Paulo, todos os km percorridos são margeados por propriedades rurais com plantações ou gado, talvez nosso solo seja muito bom, pois na Argentina vi poucas propriedades produtivas e na Bolívia menos que na Argentina, mas foi só atravessar a fronteira para voltar a ver produção no campo.

Voltando ao assunto, percorri os 120km e cheguei na rodovia correta, passei por Araçatuba ainda dia, depois segui as placas para Rio Preto e logo a noite caiu e faltavam uns bons 150km até Rio Preto, eu queria mesmo parar, mas pensei: "Você enfrentou estradas a noite em países muito piores que o seu, vai desistir agora? Frango!".

A vontade de chegar a Rio Preto era maior, então resolvi continuar, e fui seguindo hora um caminhão, hora um carro, devido à visibilidade baixa da viseira fumê e o chuvisco que vinha acompanhando a noite. Eu recomendo a todos aqueles capacetes escamoteáveis e com viseira escura e clara, é um dos próximos itens que quero comprar.

Cheguei a Rio Preto, após 860km contra os 500km que imaginei, por volta das 20:00h e ainda com a bota cheia de água da chuva da manhã, é triste gastar fortunas em roupas de cordura que dizem impermeáveis e terminar todo molhado, particularmente eu já desisti, várias e várias pessoas já reclamaram, trocaram de marca, e a água segue vencendo, o negócio é usar a boa e barata capa de chuva, pena que a minha perdi em Salta-ARG, a cordura é só para proteger na queda.

03-10-2010

Saí de Rio Preto por volta das 10:00, eu tinha que andar com certeza, absoluta, 460km até a casa dos meus pais na capital, e sabia que andaria por estradas retas, duplicadas, boas e caras! É, o problema da malha rodoviária de São Paulo é o preço do KM, muitos pedágios, mas felizmente nas concessões antigas motos não pagam pedágio, então andei os 460km sem por a mão no bolso para pagar pedágio, excelente sensação de barganha que tive, poderia ter pago 70 reais, se de carro eu estivesse! O trecho é sem novidades, felizmente muitas fazendas, muitas indústrias, muitas cidades com ruas asfaltadas, escolas e hospitais, "ME GUSTA" cada vez mais esse estado, tem seus problemas é verdade, mas mesmo assim fico muito contente de viver aqui e não em Puno no Peru.

Chego em casa e encontro a mamis, que postou aqui no fórum do XT600, meu paí e minha irmã, finalmente acabou o projeto TATW, finalmente eles tiveram paz por ter o filho de volta em casa.

Conclusão

Sinto grande sentimento se superação e muita felicidade por ter finalizado com sucesso este projeto. Foram várias as etapas pelas quais tive que passar para cair na estrada e depois para voltar para casa, daí o motivo de eu chamar a viagem também de projeto, e há outro motivo, numa viagem eu entendo que eu desfrutaria mais o prazer, diversão, felicidade e neste projeto o medo, angústia e preocupação estiveram comigo por mais de 60% dos KM rodados. Claro que houveram momentos de prazer, diversão e felicidade mas hoje, dia 05/10/2010 as lembranças dos momentos difíceis são maiores que as lembranças de prazer, diversão e felicidade, porém isso tende a passar e só me lembrarei das boas coisas.

Acredito que uma vez sozinho para mim bastou, conheci parcialmente as minhas fraquezas e forças, entendi o que eu desejo ou não. Os riscos deste projeto foram altos e agora quero curtir outras coisas que entendo por mais "seguras", coloco entre aspas porque não há nada seguro, quando chega a hora, chega a hora, mas eu quero desfrutar da paz de pensamento, farei passeios de moto nos fim de semana com os amigos e ficarei muito contente!

De qualquer forma, recomendo a todos que tenham vontade de fazer longas viagens de moto, que faça, foi uma experiência única e sou muito grato por ter tido a oportunidade de realizar.

Agradeço a vocês que viajaram e postaram seus relatos nos fóruns, foram vocês que me incentivaram a realizar a minha viagem, então retribuo a vocês e colaboro com os demais colegas, postando os relatos da melhor forma que pude, com o máximo de detalhes que o tempo me permitiu.

Abs a todos!


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#78
BRASIL
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FRONTEIRA COM A ARGENTINA
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ELDORADO - ARGENTINA
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RUTA 12
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CORRIENTES - ARGENTINA
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GRANDE HOTEL EM CORRINTES
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GRANDE HOTEL EM CORRINTES - DESCARGA
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RUTA 16
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SALTA - ARGENTINA
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PRÓXIMO A PUNAMARCA - ARGENTINA
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#79
PUNAMARCA - ARGENTINA
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SUBINDO AS CORDILHEIRAS
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CORDILHEIRAS E ALTIPLANO ARGENTINO
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#80
SUSQUES - ARGENTINA
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NOITE SEM COMBUSTÍVEL NO DESERTO, PRÓXIMO A JAMA
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