08-12-2005, 06:23 PM
Aí pessoal da Sahara:
Mais umas dicas legais que encontrei no site <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.bluriders.com">www.bluriders.com</a><!-- w --> - aproveitem e vamos melhorar a performance!
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Ao fazer uma curva, em velocidade relativamente alta - numa estrada, por exemplo - você força o guidão da moto para o lado de "dentro" ou para o lado de "fora da curva"? Esse é uma pergunta que o piloto francês Hilária Damiron, atualmente radicado no Brasil, sempre fazia quando era instrutor de pilotagem avançada na escola de campeões Dominique Sarron, na França.
Segundo Hilaire, a maioria dos alunos fica surpreso ao saber que a resposta correta é "empurrar" o guidão no sentido contrário ao da curva, ou seja para "fora". Essa manobra é chamada "contra-esterço". Ele explica que a maioria o faz inconscientemente, pois esta é uma reação natural ao efeito giroscópico das rodas.
O efeito giroscóspico surge em velocidade superior a 35 km/h e se torna mais intenso quando maior for a velocidade. É um fenômeno físico criado pelo movimento giratório das rodas da moto. Sua tendência é mantê-la em pé e rodando em linha reta enquanto existir movimento e velocidade.
A curvatura externa existe nos pneus de motos, também ajuda quando o piloto realiza o "contra-esterço", eliminando a tendência de a moto se manter em linha reta, forçando-a a inclinar-se e "deitar' para o lado de "dentro" da curva. Mas isso somente funciona quando a velocidade é superior a 35 km/h, dependendo do tipo de moto e do tamanho de suas rodas, já que quando maior for esse diâmetro maior o efeito giroscópico. Em velocidade inferiores a 35 km/h as motos reagem como uma bicicleta.
Ao forçar levemente o guidão para o lado contrário ao da curva, o piloto facilita o controle da moto, equilibrando as forças que atuam sobre ela. Parece contraditório, mas o "contra-esterço" serve para ajustar a moto à velocidade e a o raio da curva, podendo fazê-la "deitar" mais ou menos, conforme a necessidade.
Quanto mais força de contra-esterço o piloto aplicar sobre o guidão, mais a moto deitará e fechará a curva. A manobra é importantíssima para quem pilota em alta velocidade, mas também extremamente útil em situações normais.
É na hora de fazer a curva que se conhece o bom piloto, já que nas retas exige-se pouca habilidade. E cada estilo e tamanho de moto apresenta um limite diferente quando o assunto é curva.
Fazer um curva também envolve física, pois duas forças básicas atuam na moto. A da gravidade (peso da moto e a do piloto) que com a moto inclinada, a comprime contra o chão. E a força centrífuga que, devido à velocidade "empurra" a moto para fora da curva. Essas duas forças agem sobre a suspensão e os pneus. É do equilíbrio entre elas e da aderências dos pneus à superfície que depende uma curva bem feita.
Quanto maior e mais pesada a moto, mais ela sofrerá com a força centrífuga. O mesmo ocorre com a velocidade: quanto mais rápido, mais se sente o efeito da força centrífuga. Tem mais: quanto mais fechada a curva, maior será a ação da força centrífuga.
O segredo de uma curva bem feita é reduzir a velocidade antes de "entrar" - se for necessário frear, use os freios dianteiro e traseiro ao mesmo tempo, antes da curva - inclinar a moto e corpo de acordo com necessidade, manter aceleração constante e só aumentar a aceleração depois de terminada a curva.
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Segundo Hilaire, a maioria dos alunos fica surpreso ao saber que a resposta correta é "empurrar" o guidão no sentido contrário ao da curva, ou seja para "fora". Essa manobra é chamada "contra-esterço". Ele explica que a maioria o faz inconscientemente, pois esta é uma reação natural ao efeito giroscópico das rodas.
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Ao forçar levemente o guidão para o lado contrário ao da curva, o piloto facilita o controle da moto, equilibrando as forças que atuam sobre ela. Parece contraditório, mas o "contra-esterço" serve para ajustar a moto à velocidade e a o raio da curva, podendo fazê-la "deitar" mais ou menos, conforme a necessidade.
Quanto mais força de contra-esterço o piloto aplicar sobre o guidão, mais a moto deitará e fechará a curva. A manobra é importantíssima para quem pilota em alta velocidade, mas também extremamente útil em situações normais.
É na hora de fazer a curva que se conhece o bom piloto, já que nas retas exige-se pouca habilidade. E cada estilo e tamanho de moto apresenta um limite diferente quando o assunto é curva.
Fazer um curva também envolve física, pois duas forças básicas atuam na moto. A da gravidade (peso da moto e a do piloto) que com a moto inclinada, a comprime contra o chão. E a força centrífuga que, devido à velocidade "empurra" a moto para fora da curva. Essas duas forças agem sobre a suspensão e os pneus. É do equilíbrio entre elas e da aderências dos pneus à superfície que depende uma curva bem feita.
Quanto maior e mais pesada a moto, mais ela sofrerá com a força centrífuga. O mesmo ocorre com a velocidade: quanto mais rápido, mais se sente o efeito da força centrífuga. Tem mais: quanto mais fechada a curva, maior será a ação da força centrífuga.
O segredo de uma curva bem feita é reduzir a velocidade antes de "entrar" - se for necessário frear, use os freios dianteiro e traseiro ao mesmo tempo, antes da curva - inclinar a moto e corpo de acordo com necessidade, manter aceleração constante e só aumentar a aceleração depois de terminada a curva.