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1º Rally Sertões-Dakar do Mundo - RELATOS CONCLUÍDOS
#51
Dia 06 - 02/09/2010 - Salvador-BA à Aracaju-SE - 406 Km

Ontem foi um dia que curti muito.

Logo pela manhã sai com o Paru para fazer uns passeios, o transito em Salvador é completamente doido, chego a pensar que é pior que em São Paulo, pois os motoristas querem ocupar todos os espaços, pensam que estão de moto, dificultando muito as ultrapassagens, mas tirei de letra, é só ter paciência que dá tudo certo.

Fomos ao Elevador Lacerda, Pelourinho, Mercado Modelo e Farol da Barra, depois nos despedimos e segui rumo a Aracaju pela Estrada do Côco (Linha Verde), paga-se um pedágio de R$ 2,30 mas vale totalmente a pena, estrada linda, paisagens maravilhosas, asfalto perfeito, o clima estava excelente, uma delícia para andar de motoca.

Passei por Praia do Forte, mas não gostei muito, achei tudo comercial demais, prefiro algo mais simples, cheguei em Aracaju às 18:00 hrs e vim direto para o ap. do Serjão.

Durante a noite fomos para a Passarela do Caranguejo e encontrei com o amigo Travália do FOL, conversamos bastante e voltei meio torto, ainda bem que estava de carro com o Serjão. rsrsrsrsrs

Já fui dar um rolê pela praia e logo saímos para Recife, passando por Maceió.

Está tudo bom demais. ;-)


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#52
Dia 07 - 03/09/2010 - Aracaju-SE à Recife-PE - 553 Km

Após o passeio chuvoso pela Orla de Aracaju, voltei para o ap. do Serjão e mandamos ver um rango delicioso.

Atrasamos um pouco nossa saída, antes do rolê na praia tive que procurar uma oficina e fazer uma solda no escape direito da motoca, ele quebrou na emenda da ponteira, mas em uma oficina especializada em escapamento foi feito um serviço excelente, tenho certeza que não vai dar mais problema.

Na estrada muita chuva, seguimos até Maceió-AL e chegamos por volta das 17:00 hrs, o Andreson mais um amigo estavam nos aguardando no ponto de encontro e conversamos bastante, algumas fotos e um lanche, abastecemos e pegamos estrada novamente, agora durante a noite e uma chuva forte logo na saída da cidade, que nos acompanhou por um bom trecho.

Fomos até Maragogi-AL, onde paramos novamente para comer e descansar, estava muito estressante a condução, chegamos em Recife-PE às 23:30 hrs, o Forroboy e mais dois Tornadeiros nos aguardava na Polícia Rodoviária, passamos pela Praia de Boa Viagem e estamos no Hotel.

Amanhã saímos às 07:30 hrs e vamos para Natal pelo litoral.

Espero atualizar as fotos em breve.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#53
Dia 08 - 04/09/2010 - Recife-PE à Natal-RN - 387 Km

Beleza Galera.

Tudo show demais.

Ontem chegamos à noite, para variar, com travessia de balsa, areião, falésias, tudo bom demais.

Hoje a guerreira teve um dia de folga, rodei o dia inteiro com a XRE do Serjão, motoca show, muito valente.

Agora estamos assando uma carne, daqui a pouco vou para o brega.

Amanhã é dia de trocar o óleo e filtro do motoca e vamos para o Marco Zero da BR-101.

Valeu. ;-)


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#54
Dia 09 - 05/09/2010 - Natal-RN - 150 Km de XRE

Acabei nem saindo na noite anterior, o cansaço era grande e o papo na Pousada Cotovelo estava ótimo, além de muita carne e cerveja. rsrsrsrsrs

Acordamos por volta das 08:00 hrs e, após tomar um ótimo café da manhã, fomos pegar as motocas para fazer os passeios por Natal.

A Andreza havia esquecido sua habilitação em Aracaju, por isso o Serjão teve que alugar o carro e dirigí-lo, pois seria muito arriscado a Andreza com o carro, sem habilitação, dessa forma ele falou para eu deixar minha motoca descansando (já tinha rodado bastante e ainda teria muito para rodar) e fazer o passeio com sua Honda XRE 300, aceitei de bom grado, minhas experiências com a XRE tinham sido mínimas, não mais que uma voltinha em Sorocaba-SP e outra em Caldas Novas-GO.

Gostei bastante da moto, achei muito confortável e com bastante força, mas ainda acho muito cara para o que proporciona, quem sabe mais para o futuro ainda terei uma.

Dessa forma, peguei o capacete que tinha levado de reserva e ofereci para levar as crinças, ora levava o Serginho e ora levava a Cecília, as crianças gostaram muito do passeio, inclusive alguns mais radicais, como passando pelas dunas (depois que já estava com bastante prática com a moto e com a pilotagem no areião).

Nossa primeira parada foi na Barreira do Inferno, Centro de Lançamento de Foguetes para o espaço, levando Satélites. Tiramos bastante fotos, e logo seguimos para a praia de Ponta Negra e a visão belíssima do Morro do Careca, eu parecia um ET, com todo equipamento off road, andando a pé pela praia, e o calor estava demais, mas só demos uma passadinha rápida por ali, ainda tinha muita coisa para visitar.

Em seguida fomos para Fortaleza dos Reis Magos, local muito bonito e agradável, conversamos bastante e, como ainda teria muito para conhecer, e já se aproximava a hora do almoço, decidimos não entrar na Fortaleza e seguir logo para Praia de Jenipabu, no caminho para a Fortaleza encontramos o e Genesis, presidente do Moto Clube Ovelhas Negras de Natal-RN, grande viajante e excelente pessoa, conversamos bastante e ele indicou um excelente restaurante, com preços justos e ligou para lá fazendo a reserva para a gente (o grupo estava grande).

Fomos para a Praia de Genipabu, para uma passada rápida, somente tomar algumas cervejas e logo iríamos almoçar, tive a oportunidade de tirar os equipos e dar uns mergulhos na deliciosa água de Natal, o mar estava ótimo, com a água bem limpa e com uma temperatura muito agradável.

Chegamos no restaurante e ele estava lotado, conforme foram liberando mesas, fomos nos acomodando, uma galera dos Ovelhas Negras já estavam nos aguardando por lá, apesar de algumas confusões com os pratos, todos sairam satisfeitos com a ótima comida e com o preço bem acessível.

Como fui um dos primeiros a terminar de almoçar, logo encontrei uma sombra ao lado das motos e aproveitei para tirar um cochilo enquanto os outros ainda almoçavam.

Depois do almoço, seguimos para as Dunas de Genipabu, primeiro fomos para um riozinho e, nesse momento eu tinha trocado de moto com o Tiago Barreto, como estava de Fazer 250 e não estava a fim de me molhar, somente passei pelo rio e fiquei assistindo a galera se divertir, passando rápido pelo rio, jogando água para tudo quanto era lado, o Tiago que era um apaixonado por motos street adorou o brincadeira com a XRE, viu o grande diferencial das motos on off road.

Dali seguimos para outra parte, com Dunas imensas, rapidamente pedi para o Tiago destrocar de moto comigo e me meti nas Dunas, até então imaginava que não seria possível fazer esses trechos de moto, somente de bugue, mas com um pouco de paciência e habilidade, consegui ir a todos os pontos que eu queria, foi bom demais explorar aquela imensidão de areia.

Depois disso, a intenção era ver o pôr do sol em um ponto estratégico das Dunas, seguimos para lá e dá-lhe mais brincadeiras na areia, nesse momento também levei as crianças para esse momento de diversão, apesar das dificuldades, ninguém comprou terreno.

Tiramos algumas fotos com a Bandeira dos Tornadeiros e o Forroboy acabou deixando-a com a galera dos carros de apoio (havia um Troller e uma Pick-up L200), eles foram para outro lugar e levaram a bandeira, o Forro doido para que eles voltassem pois queria tirar uma foto do pôr do sol com a bandeira, eles passaram quando o sol estava quase se pondo, mas não deixaram a bandeira, passaram direto e o Forro ficou ainda mais irritado do que estava, e eu só dando risada. rsrsrsrsrsrsrs

Saímos de lá já quase escurecendo, fomos em comboio bem compacto até Natal, tivemos um pouco de dificuldade com o trânsito, mas logo chegamos na Pousada e dá-lhe mais churras e cerveja, tudo bom demais.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#55
Dia 10 - 06/09/2010 - Natal-RN - 50 Km

Hoje foi dia de descanso. Acordei tranquilamente e fui tomar o café da manhã, a galera estava agitada que iriam fazer um passeio de barco, eu tinha que ir até uma concessionária Yamaha fazer a troca de óleo da motoca.

O Serjão também tinha que fazer uma manutenção na XRE e foi comigo, graças ao GPS achamos a concessionária com facilidade, tive um atendimento excelente, o preço do óleo era muito bom (R$ 16,00 o litro) e não cobravam pelo serviço de troca, como eu já tinha levado meio litro que sobrou da última troca, só precisei comprar mais dois litros de óleo.

O mecânico parou um serviço que estava fazendo para dar atenção a minha moto (é o procedimento correto, prioridade para quem está em trânsito), verificou que as pastilhas traseiras estavam bem gastas e recomendou a troca, com a minha negativa, falou que poderia comprar paralelas que ele faria a troca, insisti que elas seriam suficientes para chegar em São Paulo, pois já estava ciente da sua situação e estava usando mais o freio dianteiro (que as pastilhas ainda estavam boas) do que o traseiro, a minha decisão se mostrou acertada, agora troquei ambas as pastilhas para segunda parte da viagem, mais 8.000 km rumo ao Deserto do Atacama, no Chile.

Depois do óleo trocado o mecanico veio me falar que o óleo não tinha atingido o nível na vareta, que eu deveria colocar mais meio litro de óleo, novamente minha resposta foi negativa, o óleo correto é dois litros e meio, com certeza se coloca-se mais daria excesso e mandaria para caixa de ar, melecando completamente o filtro de ar que é feito de papel.

Enquanto o mecanico fazia o serviço, veio até a concessionária o amigo Béco, também motociclista de Natal-RN (ele trabalha em uma corretora de seguros, ao lado da concessionária Yamaha), ficamos conversando bastante e ele se prontificou a nos levar até a concessionária Honda para ver a motoca do Serjão, o que foi muito útil, pois é meio confuso para chegar a referida concessionária.

Chegamos na concessionária Honda Potiguar e ficamos impressionados com o tamanho da loja, umas quatro vezes maior que a concessionária Yamaha, mas o atendimento foi péssimo, o problema da moto do Serjão foi que a concessionária Honda de Aracaju tinha colocado graxa nos manetes de freio e embreagem e ela acabava prendendo o manete do freio, mantendo a luz de freio acesa, apesar de já ter soltado o freio, um problema que não era sério, mas o estava encomodando, tinha que ficar empurrando para frente o manete após a frenagem.

O mecanico levou a moto para dentro da oficina, mas logo a trouxe de volta, falando que não dava para fazer o serviço e que ele deveria relatar o problema na próxima revisão.

O Serjão ficou muito desapontado, mas preferiu ficar quieto por que não estava a fim de se irritar, ele estava passeando e não estava a fim de comprar briga na concessionária. O procedimento correto seria o mecanico ter explicado que o procedimento demoraria, que o custo seria tal e o Serjão que decidiria se faria ou não o serviço, foi uma total falta de profissionalismo.

Dessa forma, eu mesmo fiz o serviço de limpeza (da forma que era possível sem a desmontagem do sistema) dentro da concessionária, bem na entrada, fui utilizando guardanapos que estavam na mesa da lanchonete (tem até isso na concessionária), e alguns mecanicos ficaram só olhando o meu trabalho, mas não falaram nada, eu já estava preparado para falar um monte. rsrsrsrsrsrs

Voltamos para a Pousada, mas trocamos de moto assim que atravessamos a área central de Natal, Serjão ficou muito bem de 66 e ainda passamos pela Praia do Cotovelo, que fica a menos de 100 metros da pousada.

Logo chegaram a Carla e o Forroboy, o mar estava muito agitado e a Carla ficou com muito medo, parando o passeio de barco pela metade, já começamos a preparar o churras com as carnes que tinha sobrado e o Serjão saiu para comprar mais cervas e carvão, estava com intensão de conhecer o cajueiro (maior do mundo), mas preferi ficar batendo papo, comendo carne, tomando cerveja e curtindo a piscina da pousada.

No final da tarde ainda ganhei um corte de cabelo na faixa da Andreza e a noite fomos para o Shopping comer algo diferente.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#56
Dia 11 - 07/09/2010 - Natal-RN à Fortaleza-CE - 646 Km

Choveu durante a noite e estava bem úmido logo de manhã, tudo nublado com bastante possibilidade de chuva.

Não tínhamos a intenção de sair muito cedo, mas a galera de Aracaju precisava sair bem cedo, pois iriam rodar 800 km naquele dia, a pousada fez uma gentileza enorme, antecipando o horário do café da manhã para que todos pudessem pegar a estrada alimentados (tivemos um atendimento excelente por todo período que estivemos em Natal-RN a Pousada do Cotovelo realmente é show e o atendimento impecável, faziam de tudo para o nosso bem estar e para ficarmos a vontade).

Esperamos a galera sair e rapidamente arrumamos nossas coisas, tomamos o café da manhã e pegamos a estrada, neste trecho da viagem (Natal-RN à Castanhal-PA) teria um companheiro de viagem, seguiria com o amigo Claudemir (Elefante Preto).

Abastecemos em Natal-RN e pegamos a rodovia para Fortaleza-CE, o GPS nos ajudou a pegar a estrada correta, mas nos mandou para umas ruas meio esquisitas (até rua de terra), mas deu tudo certo, chegamos até a pegar um pouco de chuva fraca, mas nem cheguei a colocar a capa, que foi uma decisão acertada, pois logo as nuvens foram se dissipando, o tempo limpando e o calor se fazendo presente.

O Claudemir havia comprado um Camel Back no Shopping, na noite anterior e já queria utilizá-lo na viagem, tínhamos rodado por volta de 100 km e o Camel Back se partiu, fazendo ele tomar um banho de água gelada nas costas e traseiro. rsrsrsrsrsrs

Ainda bem que o tempo já estava esquentando e logo ele ficou seco, mas ficou bastante desapontado por gastar uma grana e o equipamento estragar tão rapidamente.

A nossa meta era chegar em Mossoró-RN onde iria visitar o amigo Arnilton do Clube XT 660 (<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.xt660.net/">http://www.xt660.net/</a><!-- m -->), fizemos viagem tranquila e o calor aumentado cada vez mais, acho que o pico do calor nessa viagem foi em Mossoró, pois chegou a dar tontura, logo que chegamos na cidade, parei em um posto para abastecer e liguei para o Arnilton informando onde estava, em poucos minutos ele chegou, junto com um amigo do moto clube que ele faz parte (Trilhados Moto Clube) e nos levaram para almoçar no Hotel de sua propriedade.

O amigo do Arnilton (não lembro o nome), insistiu para a gente tomar um banho, para combater um pouco o calor, o que foi uma decisão acertada, me senti bem melhor, almoçamos muito bem e pegamos a estrada novamente, o calor continua muito forte, mas já estávamos bem recuperados.

Paramos novamente logo após a divisa entre Rio Grande do Norte e Ceará, abastecemos e tomamos alguns sorvetes, seguimos por uma estrada que o Arnilton recomendou (CE-040) e realmente valeu a pena, a estrada estava ótima e as paisagens eram muito lindas, como estávamos adiantados, resolvemos conhecer Canoa Quebrada-CE, lugar lindo demais, valeu totalmente a pena esse "desvio" na nossa rota, tomamos uma cerveja, apreciando aquela vista maravilhosa, com uma brisa deliciosa que abrandava o forte calor.

Já tínhamos deixado Canoa Quebrada para trás e estávamos andando em baixa velocidade, devido ao grande número de carros que voltavam do feriadão prolongado, estávamos a uns 30 km de Fortaleza-CE e o Claudemir começou a buzinar e piscar o farol, parei na beira da estrada e ele falou que havia dado um tranco e um estralo forte na moto, como estávamos em um local de risco e a moto estava andando falei para ele seguir na frente e parar em um local seguro.

Verifiquei a relação e percebi que um dos elos da corrente havia se rompido parcialmente, fazendo que a corrente ficasse pressa apenas por um dos lados, falei para ele ir tocando devagar até uma borracharia, pois eu tiraria o elo e colocaria uma emenda de corrente que eu tinha de reserva. Como não achávamos nenhuma borracharia, eu não tinha certeza se minha emenda daria certo na corrente dele e seria apenas um conserto provisório, pois a corrente teria de ser substituida, falei para ele ir seguindo daquele jeito, se ela se rompesse eu tentaria fazer o serviço emergencial.

Com muito custo chegamos até o centro de Fortaleza e encontramos uma pousada por preço acessível, assim que o Claudemir empurrou a moto para trás, para colocar na garagem da Pousada a corrente se rompeu, mas já estávamos instalados.

Após tomar um bom banho, saímos para comer, depois fomos fazer um passeio pelas praias (o Claudemir na minha garupa) e comprei algumas lembranças para os familiares na feirinha na Praia do Futuro.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#57
Dia 12 - 08/09/2010 - Fortaleza-CE à Teresina-PI - 604 Km

Devido ao tempo que, com certeza, perderíamos com a troca da relação, já havíamos decido que mudaríamos nossos planos, ao invés de seguir para São Luis-MA (870 km) iríamos até Teresina-PI, que era mais perto e o Claudemir já conhecia o caminho (ele havia vindo por Teresina).

Tomamos o café da manhã normalmente e, com a informação do pessoal da pousada, seguimos para as "bocas" de Fortaleza, lá também tem uma espécie de General Osório como em São Paulo (uma rua que concentra muitas lojas e oficinas especializadas em motos), mas em menor proporção.

Eu percebi que o pneu traseiro da minha moto estava com gasto irregular, em alguns pontos ainda estava bom, mas em alguns lugares começava a aparecer a lona, ainda daria para rodar mais um pouco, mas resolvi trocar o pneu para não correr o risco de tomar uma multa ou ter a moto apreendida por essa falha, já que estava lá com todo recurso, era o melhor a fazer.

Achei um pneu Rinaldi R-34, na medida 130x80x18 por um bom preço, R$ 240,00 (na verdade o preço era R$ 260,00 mas pechinchei e ainda pedi a troca na faixa e consegui). Enquanto isso o Claudemir ficou negociando a relação para sua Tornado e comprou o kit todo, ainda tive um problema com o vendedor, falei para ele que a relação para a Tornado era 520x104 elos e ele insistiu que era 106, como eu não tinha absoluta certeza (já faz tempo que não mexo com a relação da Tornado), compramos o kit com corrente de 106 elos.

Depois do pneu trocado, voltamos para a Pousada fazer a substituição do kit de relação, troquei o pinhão (que estava completamente banguelo) e coloquei a corrente (não estava a fim de trocar a coroa, pois daria bastante trabalho e perderíamos bastante tempo), mas como já era previsto, a corrente ficou muito comprida, indo para o final da regulagem, falei para o Claudemir para irmos onde compramos a corrente para falar para o cara retirar um elo e instalar a coroa nova, ele chegou na oficina e já mandou o mecanico fazer o serviço (a parte de serviços é terceirizada), enquanto eu fui conversar com vendedor, deu um rolo danado, eu queria que o serviço ficasse por conta da oficina porque foi falha do vendedor, o mecanico queria receber, no final das contas, também consegui o serviço na faixa para o Claudemir. rsrsrsrsrs

Serviço realizado, voltamos para a Pousada Iracema e arrumamos nossas coisas, saímos de Fortaleza por volta das 12:00 hrs e o transito era um suplício, todo equipado com aquele calor infernal e em baixa velocidade, logo pegamos a rodovia e o GPS estava indicando um caminho errado, o Claudemir me comunicou o erro e fomos pelo caminho que ele já conhecia e era o correto.

Tínhamos andado uns 30 km e, após passar por uma pequena vila senti a traseira da motoca balançar, parei e percebi que o pneu traseiro estava furado, o Claudemir voltou rapidamente e falou para a gente seguir em frente, falei que iria voltar pois tinha visto uma borracharia logo atrás, rodei uns 100 metros e já estava na borracharia, imaginava que o montador tinha feito alguma besteira ao instalar o pneu para furar sem motivo aparente, mas o problema foi um descolamento da camara na parte interna (essa camara era a que veio na moto quando a comprei), o borracheiro disse que dava para consertar, mas não ficaria muito confiável, falei para ele consertar, que eu colocaria a camara nova que comprei em Teixeira de Freitas-BA e colocaria a consertada de reserva.

O serviço foi feito rapidamente e aproveitamos para almoçar na pequena vila, vimos um restaurante simples na beira da estrada e comemos muito bem, havíamos pedido peixe como mistura, mas como não havia muito, também mandaram um reforço de frango, estava tudo uma delícia e ainda tomamos duas cajuína (refrigerante sabor caju), uma delícia que só vi no Ceará.

Voltamos para a estrada às 14:00 hrs, o calor estava daquele jeito, dava para fritar ovo no asfalto tranquilamente e tínhamos muito para rodar, procuramos andar rápido e parar o mínimo possível, na próxima parada para abastecer, fomos muito rápidos, abastecemos, tomamos uma água e saímos.

Antes de chegar a Sobral tem uma Serra lindíssima, o Claudemir já tinha me falado dela, tinha ficado maravilhado na vinda para Natal-RN, logo que começamos a se aproximar da serra a paisagem já foi mudando, a caatinga sendo substituida por uma vegetação mais exuberante, conforme íamos subindo o calor ia cedendo e eu acompanhando tudo pelo GPS, praticamente tudo que havia rodado de Natal para frente era tudo plano a no máximo 100 metros de altitude, e estrada com poucas curvas e bem suaves as que existiam, na serra era tudo diverente, as curvas eram muito acentuadas e altitude subia rapidamente, culminando na altitude máxima de 850 metros em frente ao Posto da Polícia Rodoviária Federal.

Rodamos bastante em boa altitude, com clima mais ameno, e numa dessas descidas, acertei uma pedra no meio da estrada a 120 km/h, como o asfalto era perfeito e se tratava de uma descida em reta, o Claudemir seguia a frente com uma boa distância eu estava desatento mexendo no GPS, quando vi a pedra, já estava em cima, só deu para segurar firme o guidão, foi uma porrada grande, escutei o barulho da pedra arrastando no asfalto, mas as suspensões da XT 660 R fizeram seu trabalho, a moto passou sobre a pedra e não cai, mas a roda dianteira sofreu um grande impacto e amassou bastante, mas não interferiu na pilotagem, fiz todo o restante do percurso desse jeito e só arrumei a roda aqui em Ibiúna, na semana passada.

A serra só terminou por completa na divisa Ceará - Piauí, que atravessamos já durante a noite, logo após a divisa paramos para abastecer, descansamos um pouco, lavamos as viseiras e os faróis e seguimos em frente, chegamos em Teresina-PI por volta das 21:00 hrs e o GPS indicava para o centro da cidade, o Claudemir informou que deveríamos ir para as proximidades da rodoviária, onde ficava o hotel que havia se hospedado na vinda.

Pesquisei rodoviária no GPS e rapidamente fomos para a rota certa, encontramos o Hotel Lord sem dificuldades e nos instalamos, após um banho fomos para o restaurante do hotel, mas já estava fechado, informaram que podíamos pedir comida no quarto, mas não interessou, fomos dar uma vonta na cidade, mas estava tudo fechado, com muito custo entramos uma lanchonete, eu comi dois lanches (eram muito pequenos) e o Claudemir comeu um lanche e um caldo de carne (tipo uma sopa).

O Hotel era bem chique, mas cheio de problemas, o piso do banheiro foi mal planejado / executado e quando tomava banho a água ia parar no corredor, ficou aquele aguaceiro, o ar condicionado era barulhento e muito fraco, não dava conta do calor de Teresina, só deixava o quarto com uma temperatura razoável e serviço de internet (hi fi) caia a todo momento.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#58
Dia 13 - 09/09/2010 - Teresina-PI à Castanhal-PA - 897 Km

Tive uma insônia e demorei muito para dormir, acordei diversas vezes durante a noite e levantamos cedo, por volta das 06:00 hrs e às 06:30 já estávamos terminando de tomar café, saímos do hotel por volta das 07:00 hrs e tínhamos muito para rodar, o plano era não perder muito tempo nas paradas, para rodar durante a noite o mínimo possível.

Rapidamente entramos no estado do Maranhão e uns 60 km adiante fizemos nossa primeira parada para abastecer, na cidade de Caxias-MA, um pouco mais a frente paramos para tirar algumas fotos e seguimos viagem novamente, quando já tínhamos rodado 75 km do nosso abastecimento o Claudemir parou e me falou que tinha perdido a carteira, com todos os documentos, queria voltar para procurar, falei para ele que era praticamente impossível de achar, andei quase o tempo todo atrás dele e não vi nada cair, e era 75 km da última vez que ele viu a carteira (ida e volta seriam 150 km), falei que a decisão mais acertada era ir até a próxima cidade fazer um boletim de ocorrência, para facilitar a emissão da segunda via dos documentos e ter alguma prova, no caso de ser parado pela Polícia Rodoviária.

Dessa forma, saímos uns 30 km da nossa rota e fomos até a cidade de Codó-MA, paramos algumas vezes para nos informar como chegar até a delegacia e todos sempre atenciosos, nos informaram com precisão, chegamos na Delegacia de Codó e ela estava lotada, o Claudemir queria desistir e seguir viagem, falei para ele que não adiantava, se não fizesse o B.O. a polícia poderia nos parar e apreender a motoca, além de multas, etc, e se fossemos para outra cidade, quem sabe se também não estaria lotada.

Aguardamos exatamente quatro horas para sair o bendito Boletim de Ocorrência, enquanto ele estava lá dentro, fiquei em um pequeno barzinho, ao lado da delegacia, olhando as motos, tomando Guaraná Jesus (isso mesmo, é um guaraná cor-de-rosa, distribuido pela Coca Cola e só tem no estado do Maranhão) e conversando com um ou outro morador que vinha fazer perguntas sobre as motos e nossa viagem.

Com o B.O. em mãos (na verdade, na minha carteira, pois o Claudemir não tinha mais carteira), paramos para almoçar na cidade e seguimos viagem, passei a pagar as despesas de abastecimento minhas e do Claudemir, além de outros gastos menores (se tivesse sozinho, ele estava f%dido).

Seguimos, não parando para quase nada, só para abastecimento e com a menor perda de tempo possível. Só fizemos uma parada um pouco mais longa em Santa Luzia do Paruá-MA, onde quase tivemos pane seca, pois estávamos andando rápido e no último posto o frentista não tinha enchido bem o tanque da XT, de qualquer forma abastecemos, lavamos as viseiras e faróis, comemos um salgado e tomamos refri e nos preparamos para pegar a estrada à noite. O Claudemir teve uma excelente notícia, sua irmã ligou falando que tinham encontrado sua carteira e entregue na Polícia Rodoviária Federal, o policial deixou o telefone e falou que mandaria a carteira para a base mais próxima de Castanhal-PA, o que posteriormente se concretizou e o Claudemir recuperou todos os documentos.

A partir dali o cansaço começou a pegar pesado, os kilometros se multiplicavam, cada vez estava mais difícil seguir, passamos a divisa de estados Maranhão - Pará, o que nos deu muita alegria, o Claudemir estava no seu estado de origem e eu estava entrando pela primeira vez na região Norte do nosso país, tiramos algumas fotos e seguimos em frente, logo paramos em Cachoeira do Piriá-PA para abastecer e sabíamos que teríamos combustível suficiente para chegar à Castanhal-PA, mas o sono e o cansaço estava demais, começava a apagar nossos cérebros, tivemos até alucinações, tive impressão de ter visto uma onça pequena (tipo uma jaguatirica) andando na estrada, na pista contrária, logo paramos mais uma vez e mudamos de postura, o horário não mais importava, chegaríamos à Castanhal em segurança, não importava quantas paradas teríamos que fazer, fizemos mais umas quatro paradas em postos de gasolina, lavava o rosto, conversa um pouco e seguia em frente.

Chegamos em Castanhal-PA às 23:00 hrs, fomos até a casa do Claudemir e comemos uma deliciosa sopa, depois ele foi me levar até o hotel, com tudo resolvido, tínhamos que tomar uma cerveja em comemoração a nossa vitória do dia, chegar são e salvo, apesar de todos os imprevistos e obstáculos da viagem.

Fui dormir por volta das 01:00 hrs.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#59
Dia 14 - 10/09/2010 - Castanhal-PA à Imperatriz-MA - 696 Km

Apesar da maratona do dia anterior, de chegar muito cansado e dormir tarde, acordei cedo, por volta das 06:30 hrs, pois tinha compromisso em Belém-PA, havia combinado com o Ivan Jr, do XRE on line, para nos encontrarmos às 09:00 hrs para ele me mostrar as belezas desta linda capital do Pará.

Tomei o café da manhã no Hotel Dorme Bem (muito bom por sinal) e saí de Castanhal-PA às 07:30 hrs, parei em uma borracharia para lubrificar a corrente (faço sempre isso, na borracharia é muito fácil encontrar um toco para suspender a motoca) e peguei a estrada para Belém sem bagagem alguma, nem jaqueta levei (mesmo às 07:30 hrs já estava bem quente), esqueci até de passar o protetor solar.

A distância entre Castanhal e Belém é pequena, na faixa de 70 km, a estrada é ótima, mas já tinha sido alertado pelo Claudemir que o trânsito na chegada a Belém era enorme, dificultando até a passagem das motos, o que se confirmou, mas como estava adiantado, foi tudo tranquilo, sem stress.

Cheguei no horário no Shopping Castanheira, onde tínhamos marcado nosso ponto de encontro, liguei para o Ivan Jr e ele me informou que estava na concessionária Honda com sua moto, e ela demoraria para ficar pronta, me explicou como chegar lá e consegui chegar sem dificuldades.

Conversamos bastante, falei do suporte do meu GPS, que já tinha quebrado dois, ele falou que tinha um muito bom e iria me emprestar, fomos até sua casa, mas fiquei meio com medo de quebrar o dele também, preferi ficar com minha adaptação com tiras de camara de ar, que estava dando certo até aquele momento.

Dali fomos para o Bosque Rodrigues Alves, um verdadeiro oásis da Floresta Amazônica dentro da cidade de Belém, mas estava difícil de estacionar, teria que deixar muito longe e fazer uma caminhada, como estava com o tempo curto (queria retornar à Castanhal até às 12:00 hrs), só paramos em frente (na calçada) e tiramos algumas fotos, a Guarda Municipal parou, olhou, olhou, mas não falou nada, nem multou. rsrsrsrsrsrs

Em seguida fomos para o Cais, mas ainda estava fechado, enrolamos um pouco por alí e tiramos mais algumas fotos, depois fomos para o Mercado Ver-o-Peso e gostei muito, a variedade de comidas, bebidas, cheiros, lembranças, etc, etc e etc era enorme, é uma pena estar de moto (e com a grana contada), senão ia comprar muita coisa.

Tomamos dois deliciosos sucos de Cupuaçu e de Buriri, um mais gostoso que outro, muita poupa e super gelado.

E eu preocupado com o relógio, ele queria mostrar ainda muita coisa, mas eu precisava ir embora, pegamos uma rua, que iria desviar um pouco da área central, mas o transito estava parado, mesmo de moto não dava para passar, nisso estava vindo algumas pessoas a pé, no sentido contrário e um senhor falou que um pouco mais à frente tinha havido um assalto e troca de tiros entre a polícia e os ladrões, que um dos ladrões morreu no local, por isso o trânsito não ia andar tão cedo, rapidamente manobrei a motoca e peguei a rua no sentido contrário, para ajudar minha pressa também deu uma pane geral nos semáforos de Belém, estava tudo apagado, era a lei do mais forte e ninguém respeita moto mesmo. rsrsrsrs

Teve um cruzamento em que parei ao lado de um carro forte, quando ele foi, eu também fui ao seu lado, quero ver quem vai querer bater em um veículo desses (só o Neo Lux). rsrsrsrs

Mesmo com aquela confusão toda, o Ivan Jr foi me mostrando alguns pontos muito interessantes de Belém, mas só vi de passagem, não cheguei a parar, em seguida fui levá-lo até sua casa e segui viagem, o retorno foi muito mais rápido que a ida e cheguei em Castanhal-PA às 12:15 hrs.

Abasteci a motoca e fui até um caixa eletrônico sacar uma grana, tinha umas três pessoas na fila e aproveitei para tomar duas garrafinhas de água de côco, devido ao calor muito forte era comum cada vez que ia beber algo, tomava em grande quantidade, bebia um litro de água, refrigerante ou outra coisa brincando.

Retornei ao hotel e vi que serviam almoço, vi o preço e não era muito caro, tomei um banho e desci para almoçar, escolhi filé de frango e falaram que podia aguardar no quarto, quando tivesse pronto, me ligavam avisando. O horário do check out seria às 12:00 hrs, mas davam tolerância até às 14:00 hrs. Almocei, arrumei as bagagens e saí de Castanhal-PA às 14:15 hrs, já sabia que pilotaria durante a noite, novamente.

Viagem tranquila e fiz minha parada para abastecimento em Ipixuna do Pará-PA, aproveitei para tomar um energético, que o sono estava pegando, continuei viagem com uma paisagem linda, apesar de quase não se ver floresta, onde existe é uma faixa muito pequena, bem ao lado da rodovia, também vi muito lugar que o fogo das queimadas havia destruído, vi algumas queimadas ao longe, e algumas poucas queimadas pequenas, do lado direito da rodovia (o vento era sempre sentido oeste).

Fiz nova parada em Dom Elizeu-PA, já chegando na divisa Pará-Maranhão e a noite já começava a chegar e com ela a temperatura também caia um pouco, tornando mais confortável a pilotagem, usei um recurso muito comum para mim, para pilotar a noite ou quando estou muito cansado escolho um veículo de "limpa trilho", vou seguindo-o a uma distância segura para que em qualquer eventualidade tenha um espaço suficiente para diminuir a velocidade, fiz isso ora com um carro, ora com outro e continuava tudo perfeito.

Dado certo momento, já bem próximo de Imperatriz-MA, os carros que vinham em sentido contrário começaram a dar sinal de farol, percebi que a coisa estava feia, pois todos davam sinal, pensei até que se tratava de algum acidente, mas era uma queimada enorme, no lado esquerdo da estrada, e o vento oeste fazia com as labaredas invadissem a pista e atingiam mais de 3 metros de altura, por sorte não vinha ninguém no sentido contrário na hora que tive que enfrentar as chamas, fui para o cantinho da minha pista, quase no acostamento e passei, era praticamente um túnel de fogo, de uns 200 metros de extensão, o calor era insuportável, mas o trecho foi curto e deu tudo certo, continuei até Imperatriz com uma Pick-up Hilux como "limpa trilho".

Cheguei na cidade e fui para as proximidades da rodoviária, onde havia alguns hoteis simples, vi um melhorzinho com ar-condicionado e estacionamento, dei uma pechinchada no preço e me instalei, o colchão era muito fino e dava para sentir completamente o estrado da cama, mas tudo bem, não é todo dia que dá para ficar em hotel de primeira.

Após tomar um banho fui usar uma Lan House encostada na rodoviária, mas só pude usar uma hora, pois eles já estavam fechando, jantei uma comida bem simples, tomei duas latinhas de cerveja e fui dormir, na lan falaram que abririam no dia seguinte às 08:00 hrs, como ainda tinha muita coisa para atualizar, fiquei na espectativa de usá-la novamente no outro dia.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#60
Dia 15 - 11/09/2010 - Imperatriz-MA à Palmas-TO - 649 Km

Acordei por volta das 07:00 hrs e às 07:30 hrs desci para tomar o café da manhã em um restaurante, ao lado do hotel (a diária era sem café da manhã), paguei R$ 3,00 e fui até a Lan House, mas estava fechada, como ainda faltava uns 10 minutos para às 08:00 hrs, retornei ao hotel e descansei mais um pouco.

Às 08:30 hrs desci novamente e a Lan continuava fechada, dei umas voltas pela rodoviária, tomei uma água e desisti da lan, ainda estava fechada, resolvi seguir viagem, troquei de roupa, coloquei as bagagens na moto, fui dar uma volta no centro e abastecer a motoca. Imperatriz é uma cidade que não tem nada de muito interessante para ver, o calor já estava daquele jeito e não via a hora de voltar para a estrada.

Tinha rodado menos de 10 km e fui parado em uma blitz policial (a primeira de toda viagem), só viram a documentação, perguntaram da minha viagem e foram muito atenciosos.

Parei para abastecer, tomar uma H2O em Darcinópolis-MA e continuei em frente, adiante vi uma placa dizendo que Carolina-MA estava a 121 km, na hora lembrei do amigo Forroboy que já deveria estar na estrada, com destino à Carolina, mas continuei, esse cidade não fazia parte do meu roteiro, logo entrei no estado do Tocantins e as paisagens mudaram, estava em outra região do país, a quarta desde minha partida, agora era o Centro-Oeste do Brasil.

O próximo abastecimento foi em Nova Olinda-TO, onde tive dificuldades para almoçar, os postos não tinham restaurante, vi um na cidade mas não daria para ver a moto, o calor estava demais, acabei almoçando em um restaurante a beira da estrada, restaurante de caminhoneiros, o preço não foi muito barato, mas valeu a pena, comida muito boa e lugar super agradável, à sombra de diversas árvores enormes. A outra parada foi em Guaraí-TO e já comecei a baixar meu rítmo, parando mais para tirar fotos, andando em velocidade mais baixa, apreciando a paisagem, não tinha pressa nenhuma de chegar à Palmas-TO.

Peguei uma estrada estadual que era o caminho mais curto até Palmas, mas tinha travessia de balsa, curti muito essa estrada, tinha trechos que o asfalto não estava uma maravilha, mas para a XT isso não importava, o conforto continuava o mesmo. Em algumas parte da estrada via aquele areião ao lado da rodovia e já imaginava o Deserto do Jalapão, que devo enfrentar no ano que vem, logo cheguei na balsa e algumas pessoas vieram perguntar da viagem, nem sei quanto tempo demorou a travessia, mas foi muito rápido, na balsa também estavam mais duas motos uma Bros e uma Suzuki GSX 650 (Bandit carenada), logo após sair da balsa, tinha um trecho de terra, cheio de "costelas de vaca", pensei vou devagar, atrás da Bros, pois estou carregado, depois eu a ultrapasso no asfalto, enquanto isso a GSX passou a gente, voando na estrada de terra, a suspensão traseira trabalhando igual louca (imagino que batendo no final do curso) e a dianteira flutuando sobre as irregularidades.

Pensei, não vou tomar coro de speed na terra né, acelerei, passei a Bros e fui na bota da GSX, logo começou o asfalto, que não estava uma maravilha, a GSX abria e logo eu ia buscar, pois tinha várias lombadas no caminho, eu não fiz questão de ultrapassá-la, pois logo seria ultrapassado novamente, só chegava bem próximo, quando acabou as lombadas ela me despachou, tinha até algumas curvas e tentei ir buscar, mas não deu, a viagem é longa e não dá para arriscar muito.

A estrada ia beirando o Rio Tocantins, que é enorme nesse trecho (imagino que tenha alguma hidrelétrica por perto), parei algumas vezes para tirar fotos, inclusive do pôr-do-sol.

Cheguei em Palmas-TO no início da noite e o GPS foi muito útil para encontrar um hotel, fui no primeiro que ele apontou, mas era muito caro, a recepcionista me indicou outro, mas estava lotado, no terceiro deu certo.

Tomei um banho e fui procurar uma Lan House, o recepcionista me falou que tinha inaugurado um Shopping ali perto e deveria ter lan, fui até lá mas não tinha, aproveitei para jantar, uma pessoa me indicou um local, mas estava fechado, continuei na procura, parei para abastecer e me informei, ninguém sabia de lan por ali, procurei mais um pouco e um rapaz me deu o endereço de uma, falou que ficava aberta 24 horas, coloquei o endereço no GPS e desisti, era uns 10 km de onde eu estava, preferi voltar para um bar perto hotel, tomar umas cervas, comer um espetinho e ir dormir.

Pensei que seria uma ótima noite de sono, fui dormir por volta das 23:00 hrs, a cama era excelente (box), o ar condicionado ótimo e moderno (quase não fazia barulho), mas foi uma noite terrível, a energia ficava caindo toda o hora e o quarto todo fechado, ficava um forno rapidinho sem o ar. Às 01:00 hrs me irritei e desci para a recepção, já tinha muita gente reclamando, o problema era no disjuntor que caia a todo momento, eles trocaram, mas o outro já era usado e estava pior que o primeiro, fiquei cochilando no sofá da recepção até às 02:00 hrs, até que veio um eletricista, fez uma ligação direta e resolveu o problema.


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MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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