Estrada Real de ponta a ponta por Seny

[Martinez]

seny Escreveu:Após o banho, saímos para procurar um lugar para jantar e conhecer um pouco a vida noturna de Caxambu

Caxambu é muito bonitinho, mas dei azar quando passei por lá, só peguei chuva.
Mas deu pra tirar uma foto na mesma linda igreja verde, aliás, diga-se de passagem, é a única igreja verde que eu conheço...




Vocês foram também na igreja no alto do morro, em frente a essa verde?

[Seny]

Martinez,

Tô achando que você roubou nossa foto e postou aqui. Tá idêntica!!!!

Passamos na frente desta igreja sim, mas não fotografamos....Aliás, Caxambu tem muitos lugares interessantes pra visitar. Chegamos lá no finalzinho da tarde e saímos pela manhã......

[Seny]

Chegamos em São João Del Rey com os primeiros minutos da noite, muito cansados , sujos e com muita fome e sede. Nosso único objetivo era conseguir um hotel o mais rápido possível. Por fim, seguindo placas publicitárias, chegamos a parte mais alta de São João Del Rey que abriga um hotel do tipo chácara. Um lugar com uma vista fantástica de toda a cidade. Não tivemos forças para procurar uma segunda alternativa e felizmente acabamos fazendo uma ótima escolha. O preço da diária de R$45,00 para cada foram muito bem pagos, tanto pelo conforto e qualidade das instalações, quanto pela proximidade do centro, uma vez que esta cidade seria o ponto de troca de óleo e revisões básicas na moto. Após o merecido banho e um breve descanso, pudemos sair em busca de uma loira gelada e do nosso jantar.

[Seny]

Por volta de 11 horas da manhã já havíamos realizado as manutenções previstas e a troca do óleo das motos e rumamos para Tiradentes. Com informações prévias sobre o caminho, decidimos que almoçaríamos no primeiro destino. A Estrada Real entre São João Del Rey e Tiradentes é totalmente calçada e permite desenvolver uma velocidade razoável. É um trecho de inúmeras pousadas, lojas de artesanato e uma paisagem bastante privilegiada.













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[Seny]

Chegando em Tiradentes, é impossível não se contagiar pela energia do lugar. É uma cidade fantástica. Linda. Ruas em calçamento de pedra dificultam um pouco o trânsito mas as bem cuidadas construções históricas remete a todos ao passado da cidade que conta por si só toda a história do Brasil colônia. Infelizmente nosso roteiro foi programado para ser realizado em muito pouco tempo e por esta razão não pudemos explorar cada canto da cidade como bem merece o lugar. Esta tarefa ficará para uma próxima oportunidade. Neste dia ainda teríamos que chegar em Ouro Preto. Estacionamos as motos na praça e dali fizemos todo nosso percurso a pé: almoçamos, compramos adesivos e broches da Estrada Real, algumas lembranças para nossos entes e seguimos adiante.



















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[Seny]

Procuramos a saída sentido Bichinhos, procurando pelos Marcos da Estrada Real e rapidamente alcançamos a cidade de Prados. O Caminho neste trecho alternava entre calçamento e terra, mas em boas condições para desenvolver uma velocidade razoável. Em Prados teríamos a opção de seguir pela Estrada real ou pelo asfalto, margeando esta. Infelizmente devido a adiantada hora, optamos em seguir pelo asfalto visando chegar em Ouro Preto ainda nesse dia. Passamos e paramos em Lagoa Dourada, a terra dos rocamboles. As cidades de Lobo Leite, Entre Rios de Minas, Congonhas, Pequeri, Glaura passamos apenas nos trevos que levavam a estas cidades. Tínhamos que alcançar Ouro Preto.

[Seny]

Chegando em Ouro Branco, já consegui me tranqüilizar. As duas cidades são muito próximas e existe tanto a opção de seguir pelo asfalto quanto pela Estrada Real que é de terra. Fiquei lamentando não poder seguir pelo trecho de terra, pois nesta direção passaríamos em um distrito de Ouro Preto que se chama Lavras Novas, o qual há muito quero conhecer. Quando chegamos em Ouro Preto já era noite.

[Seny]

A magia de Ouro Preto já é sabida por todos, dispensando maiores comentários sobre o lugar. Já estive em várias outras oportunidades nesta cidade e não lamentei a falta de tempo em conhecer os principais pontos turísticos da cidade, mas sim pelo Fávero, que apesar de ter adorado o lugar, teria gostado ainda mais se aproveitasse tudo que a região oferece. Nossa passagem por Ouro Preto foi excelente. Tomamos várias cervejas, cada uma em homenagem a um amigo. A cidade estava comemorando aniversário e pudemos aproveitar a prévia da grande festa que ocorreria no dia seguinte com grandes shows na praça principal. Mesmo sendo uma quarta-feira todos os bares estavam lotados, um grande movimento de pessoas nas ruas, principalmente turistas fotografando tudo e a todos. Ficamos hospedados em um hotel a 50 metros da praça Tiradentes (Hotel Colonial), pagando uma diária de 65,00 para cada um em quarto duplo. Apesar de decente e aconchegante, o valor somente se justifica pela proximidade do centro histórico.

[Seny]

Acordamos na quinta-feira com a idéia fixa de chegar até Conceição do Mato Dentro. Fizemos rapidamente o trecho da Estrada Real até Mariana, totalmente asfaltado e lá nos informamos localizamos o Marco que conduzia a pequena cidade de Camargos. Em Mariana fizemos apenas um tour rápido pelo centro histórico e com poucas fotos, mesmo sabendo das grandes atrações que o lugar oferece e a agitada vida cultural da primeira cidade e capital mineira. Mais uma vez estávamos sendo vítimas do apertado tempo disponibilizado para a empreitada.

[Seny]

O trecho entre Mariana e Camargos iniciou-se por uma Estrada Real totalmente tomada pelo tráfego de caminhões que transportam minério, transformando-a em um caminho perigoso para motos face a grande quantidade de pedras pelo caminho. As paisagens deste trecho são extremamente lindas, sendo realizada na encosta de uma grande serra e com vários mirantes ao longo do caminho. Camargos, diferente do que imaginávamos é apenas uma pequena vila, apesar de ter sido fundada em meados do ano de 1700 conta com pouquíssimas casas e como sempre, uma bela Igreja, todas as margens da única rua que é a Estrada Real.