Realmente Martina, já deu tempo suficiente mas depois de 18 dias
fora de casa tive que levar a família para passear um pouco.
Vou improvisar um relato rápido para não ficar muito chato.
1° Dia – Curitiba / Sto Ângelo RS – 750 km
Saímos as 05:00 e tocamos 750 km até Santo Ângelo – RS sem nada de interessante para destacar.
2° Dia –Santo Ângelo / Federal AR - 600 km
Saímos cedo de Santo Ângelo e rodamos 50 km até São Miguel
das Missões para conhecermos as ruínas Jesuíticas, feito o
turismo seguimos sentido Uruguaiana que era onde cruzaríamos
a fronteira mas chegando em São Borja decidimos antecipar a
emoção de rodar em solo estrangeiro em 180 km e cruzamos a
fronteira ali mesmo e seguimos até Federal. Daqui pra frente as
km são na base do + - pois o odometro da Sahara parou.
Aduana em São Borja – Super tranqüila a travessia
3° Dia – Federal / Córdoba - 600 km
Daqui para frente já começamos a sentir a hospitalidade do povo
Argentino do interior, muitos carros cruzando por nós acenando e
nos abastecimentos sempre apareciam curiosos. Chegamos em
Córdoba no meio da tarde, cidade grande com muitos prédios e conseguimos nos hospedar em um albergue. Fomos “cambiar
aceite” das motos e a noite fomos conhecer a famosa Parrilla Argentina.
Albergue
Igreja no centro (não lembro o nome)
Carrinho que alugamos KKKKK
4° Dia – Córdoba / Mendoza – 600 km
Seguimos cedo em direção a serra que leva a região de Mina
Clavero, que é uma região bastante turística. Não sei a altitude
desta serra mas a Sahara já demonstrava falta de fôlego devido
a regulagem de válvulas errada que meu mecânico fez, estavam muito fechadas.
Passamos a serra e seguimos por uma região totalmente deserta
até San Luis, onde pegamos a Ruta 07 sentido Mendoza e a uns
120 km de Mendoza, no meio do nada a moto do Luizito estourou
a mangueira de óleo. Tentamos consertar com silver tape mas
não adiantou e então resolvemos rebocar na corda. Neste
momento aconteceu a primeira grande coincidência da viagem,
amarramos a moto na XT do Domingos e eu fui bem atrás para
sinalizar os carros que vinham em velocidade, rodamos uns 3 km
e o primeiro veículo que encostou era uma carreta de uma transportadora aqui de Curitiba, que fica em nosso bairro
(estávamos 2.500 km longe de casa), o motorista encostou imediatamente para ajudar mas como não tinha conserto e a
carga estava lacrada nada pode fazer, mas valeu a inteção.
Logo em seguida paramos em um pedágio e a primeira pick up
que pedimos para levar a moto concordou na hora, deixando
Luizito, moto e bagagem na porta do hotel em Mendoza.
Serra para Mina Clavero
Moto do Luizito na caçamba