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Um Xuxu na Patagônia
#41
Caracas XXu, meu sabe o que de melhor tens em suas histórias contadads aqui, os detalhes minha namorada nao tem acesso ao site mais semrpe que chego na casa dela ela lê sobre sua viagem enquando jantamos....
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#42
A incrível beleza da paisagem e a estupenda dimensão da natureza local logo fez-me lembrar de minhas filhas e como seria bom compartilhar esta fantástica vista com aqueles que mais amo.

Ali a saudade bateu forte. As lágrimas rolaram pela jaqueta. Eu estava a mais de 4.000 km de distância de casa, em um país amigo porém com uma cultura e língua diferentes. Ninguém para conversar alegremente ou abraçar. Senti-me pequeno e só.

É engraçada esta vida. Precisamos enfrentar difíceis provações para dar o devido valor as nossas conquistas. Esta talvez seja a razão maior que motiva os viajantes a lançarem-se ao mundo. Inconscientemente, buscamos o desconhecido e enfrentamos sede, fome, calor, frio, cansaço extremo e saudade, muita saudade dos entes queridos. Os puros de coração e espírito elevado sabem que uma longa viagem é uma forma não traumática de experimentar e vencer tais provações para que a lição resulte numa melhoria da alma. O contato com a grandiosidade da natureza nos ensina o quão pequeno são os nossos problemas pessoais, que não são resolvidos com a viagem e nem tornam-se menores, porém engrandece o espírito e o torna muito maior que as dificuldades do dia-a-dia.

Decidi naquele momento retornar ao Brasil. As lágrimas e a maravilhosa visão da natureza no alto da montanha me fizeram perceber que minha missão estava completa. Eu havia mudado e para melhor. Meus problemas pessoais já não afetavam meu espírito e pareciam muito menores. Na verdade, eu é que havia crescido.

Desci o teleférico na companhia de um casal de idosos ingleses, que, ao saberem de minha viagem de moto, contaram sobre seu filho, que havia feito a opção de não ter filhos para poder viajar pelo mundo de moto.

Subo na “poderosa”, como carinhosamente apelidei a XT e retorno para a cidade de Bariloche. Era 15:00 horas. Abasteço e tomo o rumo de Neuquén, 560 km de distância.

Como já havia dormido na cidade de Bahia Blanca, passo direto, parando apenas para abastecer. Na saída da cidade, olho para a rótula 200 m a frente e noto 4 motos grandes rasgando a estrada, muito rápidos. Certamente são brasileiros, pensei, e fui atrás. Só consegui alcançá-los pois pararam no próximo trevo com dúvidas sobre o caminho a seguir. Me identifico como brasileiro e peço permissão para seguir com o grupo. Eram duas Yamaha XT660R e duas Suzuki GS 500. Andavam rápido, entre 140 e 160 km/h.

Apesar de eu não apreciar esta “tocada”, elevei o giro da poderosa e mantive a formação.

100 km a frente, paramos em um posto de gasolina e nos apresentamos. Eram um grupo de mineiros que fizeram o norte da argentina, Bariloche e, coincidentemente, dormiram em um dos hotéis que eu havia pesquisado em Neuquén, quase em frente ao meu hotel. Como todo mineiro, muito simpáticos e amigáveis.

Foto 133: Grupo de mineiros que encontrei em Bahia Blanca.
[Imagem: PICT1320.jpg]

Expliquei-lhes que eu dormiria em Azul, 400 km a frente dali. Eles não conheciam o Jorge, mas ficaram interessados sobre “La Posta”.

Entre abastecer e comprar água, foram-se 30 minutos. Pensei comigo que, no meu estilo de viagem, a 120 km/h e parando no limite da reserva de combustível, eu faria os 400 km mais rápido que eles, que paravam a cada 100 km.

Já eram 20:00 e enrolamos o cabo para Azul. Apesar da alta velocidade, todos pilotavam com maestria, fazendo ultrapassagens seguras e ajudando os parceiros através de sinais nos trechos sem visibilidade.

Por volta das 21:00, olho pelo retrovisor e vejo um maravilhoso pôr-do-sol. Penso em parar para observar e tirar fotos, mas eu estava andando em grupo com novos, porém desconhecidos amigos. Com dó no coração, observo por vários minutos a pequena imagem multi-colorida no retrovisor celebrando o ocaso do astro-rei no horizonte.

Chego a “la Posta” e me anuncio. Jorge não estava, porém havia um grupo de pessoas conversando lá dentro. Dois brasileiros, um casal de alemães e um inglês.

Me junto ao grupo e inicio mais uma daquelas conversas maravilhosas onde, sentados a mesa e rodeados de inscrições históricas, cada um conta as suas experiências de vida e de motociclismo que, a meu ver, é o melhor motivo para visitar “la Posta”.

Foto 134: Grupo internacional de motociclistas reunidos na “Posta”
[Imagem: PICT1322.jpg]

Os dois brasileiros iniciavam a viagem para o Ushuaia em duas motos Cagiva 750cc e 900cc. Estas motos são tradicionalmente conhecidas por possuírem o sistema de embreagem a seco, ou seja, sem óleo. Afora para os aficcionados pela marca, o barulho advindo de lá durante a partida do motor é realmente elevado e incômodo. Um interessado em comprar a moto que não esteja avisado deste sistema desiste no primeiro minuto.

Foto 135: Brasileiro e suas Cagiva
[Imagem: PICT1321.jpg]

O casal de alemães estava há 5 meses na estrada. Ele viajava com uma BMW GS 1200cc e ela pilotava um BMW 650cc. Ambas equipadíssimas.


Foto 136: O inglês e a BMW GS 650 da alemã.
[Imagem: PICT1323.jpg]

Foto 140: XT 600 do inglês Edward Hary
[Imagem: PICT1326.jpg]


Ficamos conversando até as 2:00 da madrugada. O tempo parece voar quando se ouve tantas histórias reais contadas pelas pessoas que as vivenciaram.

No dia seguinte, percebo que teria que retirar um elo da corrente da XT. Pergunto se alguém conhecia um mecânico de motos, pois precisaria de uma ferramenta especial para sacar os elos da corrente. Quando o Ed fica sabendo, traz rapidamente o seu estojo de ferramentas e mostra a preciosa ferramenta. Apesar de seus 30 anos, demonstrou ser um motociclista experiente e preparado para grandes aventuras. Em 20 minutos, retiramos o elo e recolocamos a corrente na moto.

Os dois brasileiros saem primeiro, por volta das 10:00. Eu saio 1 hora depois, rumo a Buenos Aires, onde trocaria alguns reais por pesos argentinos.

No posto de gasolina, encontro mais um antigo automóvel Citröen “Deux Chevaux” (dois cavalos). Encontrei muitos destes por toda a argentina.

Foto 141: Citröen “Dois cavalos”
[Imagem: PICT1329.jpg]

De Azul a Buenos Aires pode-se tomar a auto-pista da Ruta 3 ou pode-se seguir por um caminho paralelo de pista simples, onde não se paga pedágio. Trafego alguns quilômetros por esta opção mas chego a conclusão que o tempo perdido não compensa. A estrada alternativa possui muito trânsito e urbanização. Ademais, o valor do pedágio para a moto é muito baixo, AR$ 0,40.

Foto 142: Duas motocicletas Honda Transalp 650.
[Imagem: PICT1331.jpg]

Eu estava entrando na região argentina mais temida pelos viajantes brasileiros. Mais temida até que os difíceis e áridos desertos da Patagônia. Não devido as imensas distâncias e dificuldades naturais, nem a falta de postos de abastecimento, mas por causa da corrupta polícia caminera. Muitas histórias de extorsão fazem parte da literatura do moto-aventureiro e é difícil encontrar algum que passou por esta região e não tenha sido forçado a deixar um “regalo” (presente) para os policiais.

Por volta das 19:00, após mais algumas dezenas de quilômetros, sinto um barulho estranho na relação e a falta de tração na roda. Paro imediatamente no acostamento e percebo o que já suspeitava: a trava da corrente havia-se perdido e com ela também foi-se um dos lados do elo, deixando o outro lado unindo perigosamente a corrente.

Todo motociclista experiente sabe que em alta velocidade um problema com a corrente pode significar um grave acidente. Desde travar o pinhão e quebrar a caixa de marchas até mesmo ferir-se com pedaços da mesma.

Percebo rapidamente que não poderia resolver o problema sozinho. Lembrei instantaneamente do Edward, o inglês que levava em suas viagens a ferramenta para extração de elos da corrente. Sabe tudo este inglês… Caso eu tivesse tal ferramenta não passaria pela pior (ou melhor) experiência de toda a viagem.


Dizem que anjo da guarda não existe. Pura lenda de histórias infantis. Descobri que isso não é verdade. Por várias vezes durente a viagem encontrei uma mão amiga de pessoas desconhecidas, que poderiam cobrar pelos serviços, mas em sua humanidade e generosidade, ajudaram pelo simples prazer de ajudar. Federico, na cidade de El Bolsón e agora Carlito, na cidade de Gualeguaichu forram dois anjos da guarda. Inesquecíveis para mim, representam uma qualidade humana de humildade e bondade, muitas vezes confundidas com burrice e falta de esperteza. São pessoas assim que reforçam nossas esperanças no futuro do ser humano.

Deixei o posto de gasolina por volta de meia-noite e pilotei até a cidade mais próxima, Gualeguaichu, a 40 quilômetros dali…

Próximo a ponte, encontro uma fila enorme de carros parados. Um policial me permite seguir por uma rua lateral de terra, até chegar na ponte. Outro policial, que estava segurando o trânsito em apoio ao protesto “No a las papeleras” me permite passar, talvez por estar de moto ou por ser brasileiro.

Sigo por um quilômetro até alcançar e atravessar a majestosa ponte para o Uruguai.

Foto 144: Ponte sobre o rio Uruguai, na fronteira com a Argentina.
[Imagem: PICT1337.jpg]


Nunca gostei de viajar a mais de 130 km/h. Acima disto perde-se muito o prazer da pilotagem, pois o cone de visão frontal se estreita e a preocupação com o asfalto acentua-se, deixando-se de observar as belas paisagens da região.

Numa destas visões memoráveis, ao longe observei um típico fazendeiro uruguaio vestido a caráter e montado em seu cavalo, parado na porteira, observando a estrada e na companhia de seu fiel cão de guarda. Não resisti e levantei a mão, numa atitude de amizade e simpatia. Ao devolver o meu cumprimento com sua mão direita, criamos ali uma relação de amizade lépida e fugaz, denotando que, por sua infinita presença, a bondade necesita apenas de um simples gesto para se estabelecer.

Sigo quilômetros pensando no singelo aceno do desconhecido fazendeiro. Talvez não percebesse, mas a sua atitude transformou aqueles minutos de minha vida. A solidão do banco de minha moto havia se preenchido com a alegria de receber aquela mão amiga. Fico pensando quantas emoções deixamos de experimentar, quantas experiências de vida perdemos pelo medo de ousar. A misteriosa felicidade está sempre batendo a nossa porta, mas temos que assumir os riscos de aceitá-la em nossa casa. Permitir-nos a ousadia do desconhecido, que traz medo, mas também a felicidade.

O asfalto impecável (padrão nas estradas argentinas e uruguaias), aliado ao degradê da verdejante matiz dos suaves morros, completavam o prazeroso ato de enrolar o cabo. Levantei a viseira até a metade para sentir o delicioso arfar do vento no rosto. Estava voltando para o Brasil! Minha terra e minha gente! Viajar é ótimo, mas voltar é muito melhor!

Diminuo a velocidade e entro na cidade de Rivera, que faz fronteira seca com a cidade brasileira de Santana do Livramento. Procuro pela placa brasileira e nada. Quando me falaram que aqui a facilidade de trânsito entre os dois países era grande, não imaginava que isto incluía a falta de placas de sinalização.

A visão bucólica e inspiradora da natureza típica do interior do Rio Grande do Sul fez-me lembrar que foi este o palco de um dos mais importantes capítulos da história do Brasil. Aqui começou a saga dos tropeiros.

Muita gente conhece a história dos tropeiros, que lideravam as mulas e cavalos a partir da região sul até Sorocaba e MG. Ainda hoje a influência da cultura e costumes gerados pelos tropeiros permanece até hoje nas cidades do interior do Brasil, através de linguagens, objetos e modo de vida. Centenas de cidades foram fundadas nos pontos de parada das tropas de mulas.

Pouca gente conhece, no entanto, a verdadeira história dos tropeiros...


Chego à casa do Elvis no final da tarde, e toda a sua família vem receber-me carinhosamente.

Nos cinco dias que se seguiram, aproveitei para descansar e recarregar as energias para o último trecho da viagem.

Tiramos o dia para visitar a famosa Serra Gaúcha, iniciando pela Rota do Sol, a partir do litoral, e penetrando na serra a oeste. Um caminho magnífico com túneis e uma ótima estrada recém-construída.

Foto 145: Subida da Rota do Sol
[Imagem: PICT1342.jpg]

Em um restaurante a beira da estrada, não pude conter a minha emoção ao visualizar, parada, uma motocicleta Honda XLX350 amarela e preta, ano 1987. Muito bem conservada, esta foi a minha primeira moto e uma nostálgica saudade se abateu. Paramos para conversar com o dono.

Foto 146: XLX350 ano 1987:
[Imagem: PICT1343.jpg]


Visito o interessantíssimo Museu de Tecnologia da PUC-RS. Nem merece ser chamado de “museu”, pois os 5 andares de exposição mais parecem um grande parque de diversões científico, com centenas de jogos, experimentos e brincadeiras científicas de todas as áreas do conhecimento humano. Quase todos exigem a interação do visitante, tornando a tarefa de aprender ciência uma simpática e agradável brincadeira de criança.

Foto 148: Andressa, filha do Elvis, no Museu de Tecnologia da PUC-RS
[Imagem: PICT1374.jpg]

Foto 149: Caleidoscópio gigante do Museu da PUC
[Imagem: PICT1380.jpg]

Foto 150: Sala de espelhos do Museu da PUC-RS
[Imagem: PICT1383.jpg]


Logo após a cidade de Vacaria, estou pilotando tranquilamente a velocidade de 100 Km/h e ouço uma buzina de moto ao meu lado… Desvio o olho e percebo outra moto XT660 azul me cujo piloto me acenava, indicando que pararia no próximo posto. Devolvi o sinal de positivo e alguns quilômetros depois paramos para concersar.

O piloto da outra moto não era ninguém mais que um amigo meu do Clube da XT (<!-- w --><a class="postlink" href="http://www.xt600.com.br">www.xt600.com.br</a><!-- w -->) Clandio, que voltava de um encontro de amigos motociclistas na cidade de Santa Maria, no interior do RS, terra do fundador do Clube da XT, Fernando. Conversamos por meia-hora. O Clandio ajudou-me a trocar a lâmpada principal de minha moto, abastecemos, lubrificamos e apertamos a corrente e seguimos juntos até a cidade de Lages, onde ele virou a direita para entrar na BR-282, rumo a Florianópolis, onde pernoitaria.

Na altura da cidade de Curitibanos, visualizo uma placa indicando o entroncamento com a SC-470, que levaria a cidade de Blumenau. Tenho muitos amigos nesta cidade, especialmente o moderador de meu moto-grupo Nildo, codinome RED_Honda. Uma saudade enorme de revê-lo e bater um ótimo papo me apoderou em frações de segundo e reduzo a velocidade rapidamente. Tomo o rumo leste, rumo a serra catarinense.

Em Blumenau, encosto a moto em uma lanchonete, onde há uma motocicleta Honda Sahara NX 350cc. Puxo conversa com o motociclista e convido-o a participar de nosso Moto-Grupo (<!-- w --><a class="postlink" href="http://www.saharamaniacos.com.br">www.saharamaniacos.com.br</a><!-- w -->).

Nunca apreciei o convite de outras pessoas para participar de sua igreja. Acredito firmemente que não precisamos de intermediários para comunicar-se com Deus. Mesmo Jesus afirmou que a igreja está dentro de cada um de nós. Não precisamos de suntuosos templos e ornamentados altares para praticar o bem. Ao longo de milhares de anos, muitas pessoas espertas tem se aproveitado da ignorância e da extrema necessidade das pessoas simples e desprovidas de educação para levar algum tipo de vantagem, muitas vezes disfarçada de “ação social e humanitária”.

No entanto, a motocicleta gera à todos um sentimento fortemente ligado à liberdade, aventura e natureza. São desejos humanos intrínsicos e independentes da classe social, etnia ou cultura de cada um. Durante toda a viagem, sempre fui muito bem recebido e visto como um arauto da liberdade e prazer de viver.

Meu amigo Nildo chega para me guiar. Passo dois dias na companhia agradabilíssima de sua família e de vários amigos do moto-grupo.

Chego ao final da tarde do dia 10 de fevereiro de 2008. Algumas nuvens isoladas no céu e o horizonte amarelo-alaranjado serviram como pano de fundo para que a tarde se despedisse do planeta, assim como a estrada, languidamente, despedia-se de mim.

Sigo direto para o clube da ABB, onde minha filhas estavam. A saudade que sentia delas era algo avassalador. Queria abraçá-las e beijá-las mesmo que fosse o último gesto de minha vida!

Foto 152: O reencontro emocionante com minhas filhas
[Imagem: PICT1390.jpg]

Retorno para minha casa, onde a valente XT guerreira descasaria após exatos 9.911 Km rodados.

Foto 153: Odômetro mostrando a distância total percorrida
[Imagem: PICT1392.jpg]

A paisagem na chegada de minha cidade do coração não mudou. O mesmo cenário de nuvens esparsas, vegetação densa da serra do mar e a estrada vazia que me acompanhou na saída de Curitiba estava presente também na volta.

Mas eu cheguei diferente. Minhas preocupações pessoais, medos e traumas que afligiam-me na véspera da saída agora pareciam-me muito menores.

Na verdade meu espírito cresceu, elevou-se a um nível superior onde os problemas do passado agora são menores. Lembrei-me do momento onde eu estava no alto do Cerro Catedral, em Bariloche, e visualizei a cidade lá embaixo, minúscula, como se fosse de brinquedo.

Percebo agora que todos nós temos o livre arbítrio para decidir o rumo de nossa vida.



É isso aí galera!!!

Espero que tenham gostado...

Mostrei aqui para vocês apenas 20 % do conteúdo do livro... que pretendo publicar em breve...

Mas para quem não conseguir esperar, estarei vendendo baratinho o CD "Um Xuxu na Patagônia" em Morretes, com o texto integral e mais de 400 fotos e vídeo da viagem!!!

Agradeço de coração a paciência, a leitura e os comentários de TODOS...

Um grande abraço e nos vemos em Morretes!!!
[Imagem: bannerprimeiroencontroSul.jpg]
Smile Herrar é o mano Smile Meu mundo não tem fronteiras, só horizontes Smile Viagem é como a vida: curto cada momento e não tenho pressa de chegar ao fim.
Responder
#43
XUXU, voçê também é o cara...
Como voçê mesmo disse," ainda temos esperanças no ser humano", porque ainda existem XUXU´S por aí.
Abraços
Responder
#44
grande xuxu faz pouco tempo k estou no grupo tive o prazer de conhecer alguns da familia maniaca em piracicaba espero poder conhece-lo em breve e queria te dar os parabens pela grnde viagem fiquei emocionado com sua história pq sempre k estou com problemas estressado pego minha honda fan 125cc e vou pela ESTRADA tive preblemas em terminar um relacionamento com uma namorada e quando ficava mal pegava a estrada pena k minhas viagens sejam de 300 a 400 km + pretendo ir + longe espero em breve conseguir parabens !!!!!
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#45
PARABÉNS.....Xuxu....esse teu livro vai ser um grande sucesso....
E eu vou querer um exemplar.......altas fotos....altos relatos....muy bueno....

Nos vemos em Morretes, e se prepara para contar as histórios....rsrs

Até mais..
Sahara!!!!!! isso que é liberdade.....
47 8842 8114
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#46
Xuxu querido,
Estou aqui, relendo seu relato... adorei o café-da-manhã com Vivaldi e um senhor super simpático tocando piano... que maravilha...
É muito bom poder passar por esses momentos todos. Bjos!
Angel
"Meninas boas vão para o céu. Meninas motociclistas vão para qualquer lugar!


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#47
Cibele Escreveu:Xuxu querido,
Estou aqui, relendo seu relato... adorei o café-da-manhã com Vivaldi e um senhor super simpático tocando piano... que maravilha...
É muito bom poder passar por esses momentos todos. Bjos!

Cibele, minha amiga... é muito bom saber que os meus queridos amigos e conhecidos estão "curtindo" o relato de minha humilde viagem... meu prazer em ouvir as opiniões é quase tão grande quanto a própria viagem!!!

São momentos mágicos que eu guardarei para sempre na minha (já idosa e falha) memória... hehehehe

Um grande abraço!!!
[Imagem: bannerprimeiroencontroSul.jpg]
Smile Herrar é o mano Smile Meu mundo não tem fronteiras, só horizontes Smile Viagem é como a vida: curto cada momento e não tenho pressa de chegar ao fim.
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#48
Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin
Olá Xuxu,
Mais uma vez de desejo sucesso.
Estava relendo seu relato da viagem, me sinto encantadapela viagem,
espero que pense com carinho na data de lançamento do livro para q seja em um de nosso eventos SM,
Se não for possivel poste a data, pois quero o meu livro autografado pessoalmente.
bjus Saharamaniacos

Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin
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#49
Yara Escreveu:Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin
Olá Xuxu,
Mais uma vez de desejo sucesso.
Estava relendo seu relato da viagem, me sinto encantadapela viagem,
espero que pense com carinho na data de lançamento do livro para que seja em um de nosso eventos SM,
Se não for possivel poste a data, pois quero o meu livro autografado pessoalmente.
bjus Saharamaniacos

Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin

Yara... muito obrigada por me conceder a honra de sua leitura nos meus humildes relatos... tratando-se de uma figura tão cariática e dinâmica como voce... minha felicidade triplica-se...

E fique tranquila que o seu exemplar autografado já está reservado...

Um beijo...
[Imagem: bannerprimeiroencontroSul.jpg]
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#50
Oi Xuxu querido,
Mandei um e-mail prá vc e vc num respondeu... snif snif...
Cheguei ontem de Sta. Cruz do Rio Pardo onde fui visitar meus pais, passei um friiiiiiiiiiiiiio danado na volta, o tempo aqui por essas bandas é mais frio e eu não estava preparada... como estava pilotando sozinha fiquei com medo de parar (porque já estava de noite), então não teve jeito meu amigo, tive que enfrentar o frio mesmo.
Cheguei em casa com as mãos roxas, tudo meio amortecido...rs... mas bem!
Saudades de todos.
Beijos! 8)
Angel
"Meninas boas vão para o céu. Meninas motociclistas vão para qualquer lugar!


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