1º Rally Sertões-Dakar do Mundo - RELATOS CONCLUÍDOS

[nelsonbad32]

Dia 01 - 28/08/2010 - Ibiúna-SP à Niterói-RJ - 553 Km

Beleza Galera.
Primeiro dia realizado com sucesso, tive alguns probleminhas, mas tudo resolvido da melhor forma possível.
Um cisco no olho, mas já está 90% resolvido.
Pneu traseiro furado, parei em Itatiaia-RJ para abastecer e verifiquei que tinha entrado um pedaço de metal no pneu, precisou ser substituida a camera (eu tinha de reserva).
Suporte do GPS quebrado, mas já está sendo resolvido, um amigo aqui de Niterói (FOX) vai me emprestar um.

PS: O dia começou cedo, acordei por volta das 06:00 hrs, até que tive uma boa noite de sono, o que foi uma surpresa devido a costumeira insônia pré-viagem. Já tinha deixado a bagagem arrumada na noite anterior e foram pequenos ajustes nessa manhã.
Saí de casa às 06:45 hrs e cheguei em Mairinque às 07:05 hrs, os assuntos que tinha para resolver por lá foi mais rápido do que eu pensava, após um telefonema tudo foi resolvido e pude seguir viagem com tranquilidade.
Passei por São Paulo e foi um saco seguir pelas pistas locais da Marginal (agora é proibido o transito de motos na pista expressa), mas tudo bem, estou com tempo, sem stress, logo peguei a Rod. Ayrton Senna e alguns pedágios para pagar, na Rod. Carvalho Pinto o frio apertou e tive que parar para colocar a segunda pele, depois peguei uma densa neblina, mas que estava muito impregnada de fumaça, devido a tantas queimadas.
Cheguei a São José dos Campos e segui tranquilo, mas alguns pedágios e passo na divisa de estado São Paulo - Rio de Janeiro, uma pausa para fotos e sigo adiante, paro num posto BR em Itatiaia-RJ para abastecer e um senhor repara que o pneu traseiro da motoca está meio murcho (onde se chega com a moto carregada, sempre tem gente olhando e muitas vezes perguntando sobre a viagem), pedi para ele ver o pneu, que eu iria empurrar a moto para frente, logo ele mandou parar que tinha um pedaço grande de metal cravado no pneu, a borracharia ele logo na frente e segui para lá, minha esperança era que a vacina motovisor fizesse seu serviço, mas não foi possível, o furo era muito grande, o borracheiro logo que viu, falou que não tinha jeito, tinha que consertar, mesmo assim pedi para ele retirar o metal e encher o pneu, saiu vacina por tudo quanto é lado, o furo era muito grande.
Ao consertar a camara, o borracheiro constatou que também precisava fazer um reparo no pneu, pois o buraco era muito grande e poderia "morder" a camara, colocou um tal de "tip top", nesse meio tempo, a moto não tinha sido devidamente apoiada e caiu, felizmente não houve nenhum dano.
Camara consertada, mas ela abriu um novo furo ao lado do local remendado, ele tentou consertar novamente, mas a camara estava desmanchando, possivelmente devido a vacina, mas eu tinha uma de reserva e rapidamente foi colocado, o custo ficou meio salgado, foi R$ 25,00 pelo serviço (eu tinha perguntado o preço do reparo e me foi passado R$ 15,00 mas deve ter cobrado os R$ 10,00 pelo tal "tip top"), perdi por volta de uma hora e meia nesse trabalho, além de quebrarem muito a cabeça para recolocar a roda no lugar (espaçadores, pinça de freio, etc).
Estrada novamente e o calor já estava forte, fiz mais uma parada para comer um salgado e tomar um refri e liguei para o Karlinha, informando que ia me atrasar.
Chegando ao Rio de Janeiro, peguei a Linha Vermelha e o transito estava muito bom, logo atravessei a Ponte Rio-Niterói e parei para abastecer no Posto Shell, onde sempre marcamos o ponto de encontro dos Tornadeiros.
Nesse posto, quebrou o suporte do GPS, tive dificuldade para achar o endereço da Karlinha, tive que levar o GPS dentro da jaqueta e parava de tempo em tempo para ver se estava no caminho certo.
Acabei chegando no Ap da Karlinha e do Wemerson às 14:00 hrs e me receberam super bem, ela ligou para o Alex e logo ele e o Russo apareceram por lá, almoçamos, tomamos cerveja e conversamos bastante, até aconteceu um fato hilário, estávamos a mesa conversando e ventilador de teto estava ligado, a cerveja na latinha estava no final e devido a água que se formou na base dela, com o vento ela ficava se movimentando, chamei a Karlinha para ver e falei que era os espíritos que movimentavam a lata, ela ficou morrendo de medo, depois falei que era o vento. rsrsrsrsrs
Um pouco mais tarde entrei em contato com o Fox, ele estava trabalhando mas ficou de me levar o suporte do GPS, logo que chegasse do serviço, também veio com a Rejane e trouxe uma excelente cachaça. Tomamos tudo e mais um pouco de uma cachaça que o Wemerson tinha lá.
Foi um dia excelente entre amigos, não senti a mínima vontade de sair, foi bom demais.