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7.881 km. Floripa - SC até Porto Velho - RO
#9
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Citação:Em Cuiabá o Google Maps tentou novamente me colocar em uma furada, sugeria seguir ao norte, passar por Barra dos Bugres até a BR-364 (sempre ela) e entrar em Rondônia por Vilhena. Parei para perguntar num posto e o cara me disse que se eu fizesse esse caminho sugerido correria risco de morte, pois este caminho não está asfaltado, passa por reservas indígenas que costumam “cobrar pedágio” e não teria nenhuma infraestrutura.

Como estou querendo dar uma esticadinha até o Peru ano que vem pelo Acre, tenho colecionado info. Esta foi interessante. Achei o relato abaixo que confirma a história:


<!-- m --><a class="postlink" href="http://ecoviagem.uol.com.br/blogs/expedicao-madeira/boletins/dia-3-9409.asp">http://ecoviagem.uol.com.br/blogs/exped ... 3-9409.asp</a><!-- m -->

"...Antes de terminar meu pensamento, ele concluiu: 'Só tem um problema. Os indios estão cobrando pedágio pra passar lá. E quem nao paga, é recebido à flechadas la na frente'.
Como devem imaginar, fiquei bastante contente.
Minha primeira reação foi: vamos voltar. Pensei, pensei e pensei. Já tinhamos andado mais de 400 KM. Voltar tudo ia ser desesperador. Conversamos sobre o assunto e como sempre, o Maeda me convenceu a continuar. Andamos mais alguns quilômetros e a estrada estava exatamente onde o frentista falou. Vimos dezenas de caminhos duplos, entrando numa pequena estradinha de terra. Os seguimos. Logo nos primeiro metros saquei qual seria a dos 80 KM de estrada de chão. O inferno na Terra. Era uma buraqueira tanta, que mal conseguia ultrapassar os caminhões que iam a cerca de 20 KM/hora.
A estrada era bastante perigosa. A terra, extremamente fina, era como um talco vermelho. As malas que estavam na caçamba, mesmo com a capa, ficaram entupidas de terra. Pior. Entrou terra dentro da mala. Sabe Deus como. Ultrapassar um caminhão era uma tarefa herculea. Nao dava pra enxergar nada 5 metros pra frente, tamanha nuvem de poeria que se levantava. Este trecho foi ao mesmo tempo emocionante, perigosos e cansativo. Quando chegou a hora de pagar o pedágio, foi na boa. Um indio muito educado que inclusive tirou foto com o Maeda. Ele se aproximou e disse: 'Vinte reais'. Nós: 'Ué, mas nos disseram que era dez reais. Aumentou?'. Ele argumentou que como a estrada estava em obras de melhoramentos (???) acharam justo aumentar para vinte reais o valor. Bom, ali não tem contra-argumento. É pagar ou voltar. Pagamos. Pagamos e índio nos devolveu um recibo (??). Sim, com CNPJ e tudo mais. No pedágio havia um funcionário da FUNAI acompanhando tudo, entao, acredito ser algo legal. De qualquer forma, foi bom. A area de reserva indigena estava bastante preservada e pudemos apreciar muitos animais silvestres, gavioes, rios cristalinos, corredeiras....
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