23-11-2010, 09:45 PM
Dia 23 - 07/10/2010 - Maimará-AR à San Pedro de Atacama-CH - 458 Km
O jantar da noite anterior foi complicado, não tinha nenhum restaurante aberto, somente a Casa del Tata (já conhecia da outra viagem, tudo muito caro), não teve jeito, tive que encarar, tudo bem que o hostel foi bem barato (50 pesos), mas não pretendia gastar muito com o jantar.
Apanhei um pouco do cardápio e acabei pedindo uma sugestão da casa, uma tal de Milanesa de Quesilla, imaginava que era um bife a milanesa com queijo, parecido com o nosso Parmegiana que na Argentina se chama Milanesa Napolitana, fiz o pedido e veio um pedaço de queijo quente, passado em algum tipo de farinha e com seis rodelas de tomate ao lado, de imediato pedi mais seis empanadas que aquilo não seria suficiente para minha fome, também tomei uma espécie de suco de um litro e meio, pois precisava da garrafa para transportar gasolina no dia seguinte.
Tive uma excelente noite de sono, arrumei minhas coisas e fui tomar o café da manhã, conversei bastante com a proprietária do Hostel. A motoca passo a noite na calçada, mas não teve nenhum tipo de problema, somente os cachorros que deram uma batizada nas rodas. rsrsrsrsrsrs
Bagagem arrumada e vamos pegar a estrada, já tinha andado alguns quarteirões, mas tinha esquecido de marcar o ponto no GPS, retornei ao Hostel e fiz essa marcação, depois segui para Tilcara para abastecer, fica a uns 10 km de Maimará, enchi o tanque (beeeeem cheio) e fui encher as garrafas, uma que tinha achado na estrada e a do suco da noite anterior, depois das garrafas cheias a que eu tinha encontrado na estrada estava com a tampa furada, vazava um pouco ao apertá-la, fiquei pensando como resolveria, nisso um senhor que também estava enchendo algumas garrafas me arrumou um pedaço de plástico que resolveu plenamente o meu problema.
Segui em frente, com destino a Purmamarca, bem tranquilo e apreciando essa beleza de lugar, essa é a região da Quebrada de Humauaca, além do Cerro das Sete Colores, em Purmamarca, um pouco adiante vejo duas XT 660 à frente, já imaginando que deveria ser o Panico e o Tatá, mas contive a ansiedade, me aproximei e vi que as placas eram de São José dos Campos, ultrapassei, gritei, fizemos a maior festa na estrada, paramos e nos cumprimentamos, falamos rapidamente sobre os dias anteriores e seguimos juntos.
Também fiz algumas filmagens da subida da Cordilheira, mas o frio ia apertando cada vez mais, paramos em um Salar e encontramos com alguns argentinos de moto, conversamos um pouco, mas estavam indo em sentido inverso ao nosso, continuamos em frente, mais adiante paramos para fotografar uma das "retas infinitas" desse trecho, é tudo muito plano com retas a perder de vista, numa dessas deixei a camera com o Tatá para ele fotografar e fui "fazer merda", queria pilotar um pouco no deserto, fora da estrada, subi um pequeno barranco e segui naquele piso de areia e pedras, com um pouco de vegetação rasteira, quanto mais ia andando mais fofo o terreno ia ficando, já manobrei para começar a voltar e a moto foi afundando, antes que atola-se, resolvi pedir ajuda, o Panico veio correndo, eu gesticulava para que ele não corresse, mas não adiantou, chegou quase morto, se segurando na moto para não cair, cabeção, não sabe que na altitude tudo tem que ser devagar.
O Tatá chegou andando e rindo muito do Panico e da situação, pedi para empurrar pelo baú, devagar, o Panico queria fazer rodar a roda dianteira, falei que não era necessário, a moto não estava atolada, era só um apoio para ela voltar a rodar, começaram a empurrar muito forte e parei novamente, parece que estavam querendo me derrubar. rsrsrsrsrs. Na segunda tentativa deu tudo certo, empurraram devagar e já fui pegando piso um pouco mais firme, foi muito divertido esse trecho, depois ainda tiramos mais algumas fotos da ilusão de ótica na estrada.
Seguimos para Susquez e apanhamos um pouco para achar o posto de gasolina (mesmo com o GPS), as ruas são bem desencontradas e o posto não tem cobertura, mas deu tudo certo e abastecemos as motocas (apesar da informação no dia anterior que não havia combustível em Susquez) e seguimos em frente, já estávamos com fome, mas não achamos nenhum lugar agradável para comer, por isso detonamos com as bolachas que o Panico e o Tatá tinham.
Fomos até o Paso Jama e comemos deliciosos lanches no Posto YPF, a cobertura foi completamente refeita e está atendendo normalmente, eles também abasteceram e eu coloquei o combustível de duas das minhas garrafas.
Seguimos para a Aduana e fizemos os tramites, não sei se é devido ao aquecimento do local, mas não me senti muito bem por lá, logo chegamos na fronteira entre Argentina e Chile, paramos para tirar algumas fotos e o Tatá derrubou sua motoca (segundo o Panico, pela terceira vez. rsrsrsrsrsrs), sem nenhum dano, continuamos em frente, mas cada vez a gente subia mais, chegamos a 4.840 metros de altitude e andamos uns 100 km nessa faixa, e frio estava demais, tive que parar para colocar mais roupa, ainda nessa altitude e com um vento fortíssimo fomos parados pela polícia chilena, mas foram muito atenciosos, verificaram nossos documentos e nos liberaram, estávamos morrendo de medo de anoitecer na estrada, pois o frio seria ainda muito maior, mas logo começamos a descer e descer e chegamos em San Pedro de Atacama (fica a faixa de 2.800 metros de altitude), passamos pela Aduana sem problemas, fizeram uma revista bem tranquila nas nossas bagagens e nos liberaram.
Fomos procurar um hotel e acabamos ficando no Don Raul Residencial, fechamos a 50.000 pesos chilenos para nós três, depois de um bom banho saímos para trocar dinheiro e comer (além de tomar umas cervas, claro), logo encontramos com o Barbosa e a galera dos Tornadeiros, fomos fazer cambio de moeda, mas acabamos por ir jantar em lugares diferentes.
Comemos uma deliciosa Parrilada (espécie de churrasco) e tomamos vááárias cervejas, infelizmente só tinha Cristal e Escudo em lata, se tivesse de litro rendia bem mais.
Não tive uma boa noite de sono, acordava muito durante a noite, o ronco da galera nem atrapalhou, eu que não estava muito bem mesmo.
![[Imagem: pa070273.jpg]](http://img834.imageshack.us/img834/662/pa070273.jpg)
![[Imagem: pa070276.jpg]](http://img43.imageshack.us/img43/2440/pa070276.jpg)
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O jantar da noite anterior foi complicado, não tinha nenhum restaurante aberto, somente a Casa del Tata (já conhecia da outra viagem, tudo muito caro), não teve jeito, tive que encarar, tudo bem que o hostel foi bem barato (50 pesos), mas não pretendia gastar muito com o jantar.
Apanhei um pouco do cardápio e acabei pedindo uma sugestão da casa, uma tal de Milanesa de Quesilla, imaginava que era um bife a milanesa com queijo, parecido com o nosso Parmegiana que na Argentina se chama Milanesa Napolitana, fiz o pedido e veio um pedaço de queijo quente, passado em algum tipo de farinha e com seis rodelas de tomate ao lado, de imediato pedi mais seis empanadas que aquilo não seria suficiente para minha fome, também tomei uma espécie de suco de um litro e meio, pois precisava da garrafa para transportar gasolina no dia seguinte.
Tive uma excelente noite de sono, arrumei minhas coisas e fui tomar o café da manhã, conversei bastante com a proprietária do Hostel. A motoca passo a noite na calçada, mas não teve nenhum tipo de problema, somente os cachorros que deram uma batizada nas rodas. rsrsrsrsrsrs
Bagagem arrumada e vamos pegar a estrada, já tinha andado alguns quarteirões, mas tinha esquecido de marcar o ponto no GPS, retornei ao Hostel e fiz essa marcação, depois segui para Tilcara para abastecer, fica a uns 10 km de Maimará, enchi o tanque (beeeeem cheio) e fui encher as garrafas, uma que tinha achado na estrada e a do suco da noite anterior, depois das garrafas cheias a que eu tinha encontrado na estrada estava com a tampa furada, vazava um pouco ao apertá-la, fiquei pensando como resolveria, nisso um senhor que também estava enchendo algumas garrafas me arrumou um pedaço de plástico que resolveu plenamente o meu problema.
Segui em frente, com destino a Purmamarca, bem tranquilo e apreciando essa beleza de lugar, essa é a região da Quebrada de Humauaca, além do Cerro das Sete Colores, em Purmamarca, um pouco adiante vejo duas XT 660 à frente, já imaginando que deveria ser o Panico e o Tatá, mas contive a ansiedade, me aproximei e vi que as placas eram de São José dos Campos, ultrapassei, gritei, fizemos a maior festa na estrada, paramos e nos cumprimentamos, falamos rapidamente sobre os dias anteriores e seguimos juntos.
Também fiz algumas filmagens da subida da Cordilheira, mas o frio ia apertando cada vez mais, paramos em um Salar e encontramos com alguns argentinos de moto, conversamos um pouco, mas estavam indo em sentido inverso ao nosso, continuamos em frente, mais adiante paramos para fotografar uma das "retas infinitas" desse trecho, é tudo muito plano com retas a perder de vista, numa dessas deixei a camera com o Tatá para ele fotografar e fui "fazer merda", queria pilotar um pouco no deserto, fora da estrada, subi um pequeno barranco e segui naquele piso de areia e pedras, com um pouco de vegetação rasteira, quanto mais ia andando mais fofo o terreno ia ficando, já manobrei para começar a voltar e a moto foi afundando, antes que atola-se, resolvi pedir ajuda, o Panico veio correndo, eu gesticulava para que ele não corresse, mas não adiantou, chegou quase morto, se segurando na moto para não cair, cabeção, não sabe que na altitude tudo tem que ser devagar.
O Tatá chegou andando e rindo muito do Panico e da situação, pedi para empurrar pelo baú, devagar, o Panico queria fazer rodar a roda dianteira, falei que não era necessário, a moto não estava atolada, era só um apoio para ela voltar a rodar, começaram a empurrar muito forte e parei novamente, parece que estavam querendo me derrubar. rsrsrsrsrs. Na segunda tentativa deu tudo certo, empurraram devagar e já fui pegando piso um pouco mais firme, foi muito divertido esse trecho, depois ainda tiramos mais algumas fotos da ilusão de ótica na estrada.
Seguimos para Susquez e apanhamos um pouco para achar o posto de gasolina (mesmo com o GPS), as ruas são bem desencontradas e o posto não tem cobertura, mas deu tudo certo e abastecemos as motocas (apesar da informação no dia anterior que não havia combustível em Susquez) e seguimos em frente, já estávamos com fome, mas não achamos nenhum lugar agradável para comer, por isso detonamos com as bolachas que o Panico e o Tatá tinham.
Fomos até o Paso Jama e comemos deliciosos lanches no Posto YPF, a cobertura foi completamente refeita e está atendendo normalmente, eles também abasteceram e eu coloquei o combustível de duas das minhas garrafas.
Seguimos para a Aduana e fizemos os tramites, não sei se é devido ao aquecimento do local, mas não me senti muito bem por lá, logo chegamos na fronteira entre Argentina e Chile, paramos para tirar algumas fotos e o Tatá derrubou sua motoca (segundo o Panico, pela terceira vez. rsrsrsrsrsrs), sem nenhum dano, continuamos em frente, mas cada vez a gente subia mais, chegamos a 4.840 metros de altitude e andamos uns 100 km nessa faixa, e frio estava demais, tive que parar para colocar mais roupa, ainda nessa altitude e com um vento fortíssimo fomos parados pela polícia chilena, mas foram muito atenciosos, verificaram nossos documentos e nos liberaram, estávamos morrendo de medo de anoitecer na estrada, pois o frio seria ainda muito maior, mas logo começamos a descer e descer e chegamos em San Pedro de Atacama (fica a faixa de 2.800 metros de altitude), passamos pela Aduana sem problemas, fizeram uma revista bem tranquila nas nossas bagagens e nos liberaram.
Fomos procurar um hotel e acabamos ficando no Don Raul Residencial, fechamos a 50.000 pesos chilenos para nós três, depois de um bom banho saímos para trocar dinheiro e comer (além de tomar umas cervas, claro), logo encontramos com o Barbosa e a galera dos Tornadeiros, fomos fazer cambio de moeda, mas acabamos por ir jantar em lugares diferentes.
Comemos uma deliciosa Parrilada (espécie de churrasco) e tomamos vááárias cervejas, infelizmente só tinha Cristal e Escudo em lata, se tivesse de litro rendia bem mais.
Não tive uma boa noite de sono, acordava muito durante a noite, o ronco da galera nem atrapalhou, eu que não estava muito bem mesmo.
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![[Imagem: pa070357.jpg]](http://img502.imageshack.us/img502/3281/pa070357.jpg)
![[Imagem: pa070358.jpg]](http://img148.imageshack.us/img148/4009/pa070358.jpg)
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10