23-06-2008, 04:19 PM
Na Automec, maior feira do setor de autopeças da América Latina,
realizada em São Paulo (SP), entre 10 e 14 de abril, a Delphi saiu
na frente e apresentou a primeira tecnologia Multifuel para motocicletas:
um sistema que permite o uso de álcool, gasolina ou ambos em qualquer proporção.
Segundo o presidente da Delphi na América do Sul, Gábor Deák, a
mais nova tecnologia surge impulsionada pela preocupação com a
redução da emissão de poluentes. “O mundo pede por combustíveis
renováveis e por soluções que não afetem o clima. Apresentamos a
solução para o mercado de duas rodas”, explica.
Desenvolvida no Centro Tecnológico da Delphi em Piracicaba, interior
de São Paulo, a tecnologia Multifuel pressupõe a utilização da injeção
eletrônica de combustível, sistema presente apenas em motos de
maior capacidade cúbica no mercado brasileiro, exceto pelas Yamaha Fazer e Lander de 250 cm³.
Por isso, para o modelo exposto na Automec, uma Yamaha YBR 125,
a Delphi desenvolveu desde o sistema de injeção eletrônica até o
software de gerenciamento de motores, responsável por
identificar qual combustível está sendo utilizado.
A YBR 125 fabricada na China (baseada no projeto brasileiro) e
comercializada na Europa já adotou a injeção eletrônica. Por enquanto,
a Yamaha do Brasil ainda não se manifestou sobre a introdução ou
não do sistema no mercado nacional, mas pode ser que ela já o faça
com o sistema flex (leia mais sobre essa moto aqui). De todo modo,
isto não significa que a YBR 125 venha a ser a primeira moto
multicombustível do Brasil. Segundo a Delphi, foram realizados
testes também em modelos da Honda e da Sundown.
“A injeção eletrônica é um sistema que já diminui a emissão de
poluentes e será obrigatório a partir de 2009, com a entrada da
3ª fase do PROMOT (Programa de Controle da Poluição do Ar por
Motociclos e Veículos Similares), que equivale às normas da EURO III,
já em vigor na Europa. Com a utilização do álcool, esses índices de
emissão podem ser ainda menores”, completa o diretor de Engenharia
e Vendas da Delphi para a América do Sul, Roberto Stein.
Como funciona
Segundo Stein, não há grandes diferenças entre o sistema Multifuel
para carros e motos. Para que a motocicleta possa utilizar os dois
combustíveis, a taxa de compressão do motor tem de ser analisada
e ajustada. É preciso instalar uma bomba de combustível especial
para trabalhar também com álcool. Além disso, são usados
sensores inteligentes de ar e combustível, que em conjunto com
o sensor de oxigênio “aprendem” qual é a mistura de gasolina/álcool
que está no tanque. Tudo isso gerenciado por um Módulo Eletrônico
de Controle da injeção (ECM), que envia as informações a bicos
injetores de última geração, com maior vazão. Diversas peças, como
o tanque e pistões, entre outras, ainda recebem um tratamento
especial para resistir à corrosão causada pelo álcool.
Uma grande dificuldade para a adoção de sistemas flexíveis em
combustível em motos era onde alojar o sistema de partida a frio,
que consiste de um pequeno tanque para utilizar gasolina apenas ao
ligar a moto em dias de temperaturas baixas. A solução da Delphi
foi eliminar esse sistema de “cold start” (partida a frio). “Conseguimos
criar o Multifuel sem a necessidade do “tanquinho” de gasolina. Para
isso temos duas opções: em motos maiores, pode ser utilizado um
sistema de aquecimento da mistura; já em motos menores existe
apenas a necessidade de se colocar meio litro de gasolina no tanque
em cidades em que as temperaturas atinjam menos de 10º C”, explica Stein.
Economia
Os benefícios para os motociclistas virão em forma de economia,
já que um litro de álcool chega a custar metade do valor de um litro
de gasolina em algumas regiões do país. Segundo cálculos da Delphi,
a economia pode ser de 30% por quilômetro rodado.
Apesar da vantagem na hora de abastecer, pode haver um aumento
no preço final da moto devido aos custos da nova tecnologia. “Com
o tempo, esses custos acabarão sendo diluídos com a
produção em larga escala”, acredita Stein.
A Delphi aposta que, com a entrada em vigor da fase 3 do PROMOT,
a primeira moto equipada com a tecnologia deve chegar ao mercado em 2009.
realizada em São Paulo (SP), entre 10 e 14 de abril, a Delphi saiu
na frente e apresentou a primeira tecnologia Multifuel para motocicletas:
um sistema que permite o uso de álcool, gasolina ou ambos em qualquer proporção.
Segundo o presidente da Delphi na América do Sul, Gábor Deák, a
mais nova tecnologia surge impulsionada pela preocupação com a
redução da emissão de poluentes. “O mundo pede por combustíveis
renováveis e por soluções que não afetem o clima. Apresentamos a
solução para o mercado de duas rodas”, explica.
Desenvolvida no Centro Tecnológico da Delphi em Piracicaba, interior
de São Paulo, a tecnologia Multifuel pressupõe a utilização da injeção
eletrônica de combustível, sistema presente apenas em motos de
maior capacidade cúbica no mercado brasileiro, exceto pelas Yamaha Fazer e Lander de 250 cm³.
Por isso, para o modelo exposto na Automec, uma Yamaha YBR 125,
a Delphi desenvolveu desde o sistema de injeção eletrônica até o
software de gerenciamento de motores, responsável por
identificar qual combustível está sendo utilizado.
A YBR 125 fabricada na China (baseada no projeto brasileiro) e
comercializada na Europa já adotou a injeção eletrônica. Por enquanto,
a Yamaha do Brasil ainda não se manifestou sobre a introdução ou
não do sistema no mercado nacional, mas pode ser que ela já o faça
com o sistema flex (leia mais sobre essa moto aqui). De todo modo,
isto não significa que a YBR 125 venha a ser a primeira moto
multicombustível do Brasil. Segundo a Delphi, foram realizados
testes também em modelos da Honda e da Sundown.
“A injeção eletrônica é um sistema que já diminui a emissão de
poluentes e será obrigatório a partir de 2009, com a entrada da
3ª fase do PROMOT (Programa de Controle da Poluição do Ar por
Motociclos e Veículos Similares), que equivale às normas da EURO III,
já em vigor na Europa. Com a utilização do álcool, esses índices de
emissão podem ser ainda menores”, completa o diretor de Engenharia
e Vendas da Delphi para a América do Sul, Roberto Stein.
Como funciona
Segundo Stein, não há grandes diferenças entre o sistema Multifuel
para carros e motos. Para que a motocicleta possa utilizar os dois
combustíveis, a taxa de compressão do motor tem de ser analisada
e ajustada. É preciso instalar uma bomba de combustível especial
para trabalhar também com álcool. Além disso, são usados
sensores inteligentes de ar e combustível, que em conjunto com
o sensor de oxigênio “aprendem” qual é a mistura de gasolina/álcool
que está no tanque. Tudo isso gerenciado por um Módulo Eletrônico
de Controle da injeção (ECM), que envia as informações a bicos
injetores de última geração, com maior vazão. Diversas peças, como
o tanque e pistões, entre outras, ainda recebem um tratamento
especial para resistir à corrosão causada pelo álcool.
Uma grande dificuldade para a adoção de sistemas flexíveis em
combustível em motos era onde alojar o sistema de partida a frio,
que consiste de um pequeno tanque para utilizar gasolina apenas ao
ligar a moto em dias de temperaturas baixas. A solução da Delphi
foi eliminar esse sistema de “cold start” (partida a frio). “Conseguimos
criar o Multifuel sem a necessidade do “tanquinho” de gasolina. Para
isso temos duas opções: em motos maiores, pode ser utilizado um
sistema de aquecimento da mistura; já em motos menores existe
apenas a necessidade de se colocar meio litro de gasolina no tanque
em cidades em que as temperaturas atinjam menos de 10º C”, explica Stein.
Economia
Os benefícios para os motociclistas virão em forma de economia,
já que um litro de álcool chega a custar metade do valor de um litro
de gasolina em algumas regiões do país. Segundo cálculos da Delphi,
a economia pode ser de 30% por quilômetro rodado.
Apesar da vantagem na hora de abastecer, pode haver um aumento
no preço final da moto devido aos custos da nova tecnologia. “Com
o tempo, esses custos acabarão sendo diluídos com a
produção em larga escala”, acredita Stein.
A Delphi aposta que, com a entrada em vigor da fase 3 do PROMOT,
a primeira moto equipada com a tecnologia deve chegar ao mercado em 2009.
SaharaMANÍACOS, prazer em viajar.
Moto não tem idade, tem dono. Honda NX 350 Sahara/99
Não basta ter sahara, tem que ser maníaco!!!
Moto não tem idade, tem dono. Honda NX 350 Sahara/99
Não basta ter sahara, tem que ser maníaco!!!
![[Imagem: cachoeiracopy.jpg]](http://i37.photobucket.com/albums/e92/martinez1178/Avatar/cachoeiracopy.jpg)