05-06-2008, 11:44 AM
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Mas... existe o outro lado
A AMA (American Motorcycle Association) expressou sérias reservas
acerca das conclusões encontradas neste estudo.
A metodologia consiste numa comparação de fatalidades de diferentes
estilos de motocicletas baseada apenas na quantidade de registro de
1.000. Mas esta abordagem ignora um número de fatores fundamentais,
tais como a quantidade de milhas (quilometragem) a moto percorreu, o
ambiente de tráfego em que foi usada, além da idade e experiência do
condutor, entre outros (condições climatológicas, psico-fisiológicas do
piloto, infraestrutura, etc).
Por exemplo, a IIHS não fez nenhum tentativa de determinar se motos
nessa chamada categoria "superesporte" percorreram maior distância do
que as categorias "Cruiser/Standard". Nem se esforçou em identificar se
eram usadas mais freqüentemente em áreas urbanas densas, que
representa maior perigo; ou em rodovias interestaduais rurais onde as
motos Touring são mais utilizadas.
Para tentar entender a confusão entre tipos de motos a AMA requereu uma
cópia do sistema de classificação que a IIHS usou nesta análise e
descobriu várias anomalia significantes. Por exemplo, apesar do relatório
da IIHS ter mantido o foco de que a velocidade e a aceleração como
fatores que fazem com que estas, assim denominadas, categoria
"Supersport" sejam tão perigosas; as duas mais poderosas motocicletas
que se pode comprar nos EUA, ZX-14 da Kawasaki e Hayabusa da Suzuki,
são colocadas na categoria "Sport", o que as classifica como
consideravelmente menos perigosas. E elas participam da categoria
juntamente com a ST1300 da Honda e a FJR1300 da Yamaha, duas
máquinas que definem a classe das sport-touring. Não interessa que nome
se use, a Hayabusa e a ST1300 simplesmente não pertencem à mesma
classe de motocicletas.
Este relatório é notavelmente similar a um estudo de 20 anos atrás que
propunha a provar que esportivas tinham alto índice de fatalidade. Naquela
época o IIHS usou o estudo como forma de uma campanha bem
orquestrada por todo o país que culminou com uma lei do Senado
americano impondo limitação de potência em motos vendidas nos EUA.
Esta pesquisa atual está cheia de ecos daquela era dos anos 80's. De fato
a sentença final diz: "Uma forma de reduzir os riscos, seria banir
motocicletas supersport e sport de rodovias públicas, ou limitando a
velocidade máxima dessas verdadeiras máquinas de corrida legalizadas
para uso nas vias."
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.iihs.org/">http://www.iihs.org/</a><!-- m -->
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.ntsb.gov/">http://www.ntsb.gov/</a><!-- m -->
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.amadirectlink.com/index.asp">http://www.amadirectlink.com/index.asp</a><!-- m -->
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.cnt.org.br/">http://www.cnt.org.br/</a><!-- m -->
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Mas... existe o outro lado
A AMA (American Motorcycle Association) expressou sérias reservas
acerca das conclusões encontradas neste estudo.
A metodologia consiste numa comparação de fatalidades de diferentes
estilos de motocicletas baseada apenas na quantidade de registro de
1.000. Mas esta abordagem ignora um número de fatores fundamentais,
tais como a quantidade de milhas (quilometragem) a moto percorreu, o
ambiente de tráfego em que foi usada, além da idade e experiência do
condutor, entre outros (condições climatológicas, psico-fisiológicas do
piloto, infraestrutura, etc).
Por exemplo, a IIHS não fez nenhum tentativa de determinar se motos
nessa chamada categoria "superesporte" percorreram maior distância do
que as categorias "Cruiser/Standard". Nem se esforçou em identificar se
eram usadas mais freqüentemente em áreas urbanas densas, que
representa maior perigo; ou em rodovias interestaduais rurais onde as
motos Touring são mais utilizadas.
Para tentar entender a confusão entre tipos de motos a AMA requereu uma
cópia do sistema de classificação que a IIHS usou nesta análise e
descobriu várias anomalia significantes. Por exemplo, apesar do relatório
da IIHS ter mantido o foco de que a velocidade e a aceleração como
fatores que fazem com que estas, assim denominadas, categoria
"Supersport" sejam tão perigosas; as duas mais poderosas motocicletas
que se pode comprar nos EUA, ZX-14 da Kawasaki e Hayabusa da Suzuki,
são colocadas na categoria "Sport", o que as classifica como
consideravelmente menos perigosas. E elas participam da categoria
juntamente com a ST1300 da Honda e a FJR1300 da Yamaha, duas
máquinas que definem a classe das sport-touring. Não interessa que nome
se use, a Hayabusa e a ST1300 simplesmente não pertencem à mesma
classe de motocicletas.
Este relatório é notavelmente similar a um estudo de 20 anos atrás que
propunha a provar que esportivas tinham alto índice de fatalidade. Naquela
época o IIHS usou o estudo como forma de uma campanha bem
orquestrada por todo o país que culminou com uma lei do Senado
americano impondo limitação de potência em motos vendidas nos EUA.
Esta pesquisa atual está cheia de ecos daquela era dos anos 80's. De fato
a sentença final diz: "Uma forma de reduzir os riscos, seria banir
motocicletas supersport e sport de rodovias públicas, ou limitando a
velocidade máxima dessas verdadeiras máquinas de corrida legalizadas
para uso nas vias."
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