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SAHARA MANÍACOS NA ARGENTINA, CHILE E URUGUAI
#83
Pessoal, estou finalmente em Porto Alegre. Primeiro quero agradecer a todos pela preocupação e pelos esforços. O relato dos fatos: Estava procurando uma garagem, em pleno centro de Buenos Aires, próxima ao Hotel que tinhamos encontrado. Fui em uma ao lado do hotel, que não aceitava motos, me indicou outras duas. Fui e não aceitavam também. Nisto, o que era basicamente uma volta na quadra complicou e tive de fazer outro caminho para voltar por causa da mão das ruas e me perdi. Hoje parece que foi uma eternidade, mas duvido que tenha sido mais de 15 minutos, pois teria parado em algum lugar e tentado entrar em contato. Me lembro só disso, de estar perdido e acordar no hospital. O relato de um portenho, diz que; Eu estava mexendo na moto - provavelmente colocando na reserva -, chamei ele e tirei o capacete, o taxi bateu em mim, na perna que servia de apoio, e eu cai para trás. Ele ainda tentou me pegar mas fiquei prensado entre o carro e a moto e fiquei desacordado. Me colocaram no próprio táxi e me levaram ao hospital. Quando acordei - não quanto tempo depois - a enfermeira disse simplesmente que eu tinha sofrido um acidente de moto, e perguntava meu nome, idade, coisa e tal. Confesso que toda minha preocupação nesse momento eram minhas pernas. Eu não podia mover a cabeça e a enfermeira disse que eu não podia me mexer. Eu sentia as pernas, e a esquerda dóia bastante... mas sabe-se lá porque meu temor era ficar sem elas. Quando consegui explicar a ela do que tinha medo (pois quando eu falava ela só dizia que não podia me dar remedio antes dos exames) e ela me disse que nao havia nada quebrado, estava tudo bem, minha preocupação passou a ser a moto. Desta sim, ninguém me disse nada.
Quando me falaram que eu teria de ficar em observação durante 24 horas bateu o desespero. Pedi para ligarem ao Cesar repetidamente, e eles diziam que o numero nao existia. Mais tarde, pedi o celular emprestado de uma enfermeira, e passei uma mensagem. Ela passou, pois para ajudar eu estava sem minhas lentes. "Estou instalado no hotel. Amanha falamos". Embora, imaginasse o César muito brabo, achei melhor assim. Não sei que horas eram isso, mas apareceu o motorista do taxi com uma papelada para que eu assinasse. O pessoal do hospital disse para que eu nao assinasse nada, e falou a ele que eu estava "descapacitado". Pedi a eles que dessem o telefone do Cesar ao motorista e que o Cesar responderia por mim.
Enquanto isso se seguia a rotina do pergunta apelido, isso e aquilo. Acho que não ajudou o fato que nas primeiras vezes, eu preocupado com outras coisas dizia simplesmente que nao tinha apelido. Depois que me dei conta.


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