Estrada Real de ponta a ponta por Seny

[Seny]

No começo, tudo era um sonho. Um sonho que se iniciou aos meus 17 anos, tempo em que ainda morava em Belo Horizonte e era planejado realizá-lo de bicicleta. Quis o destino que somente agora, aos meus 37 anos e de moto ele se realizasse.

São mais de 600 fotos que precisam ser catalogadas posteriormente divulgadas. Contudo, segue um video com breve relato sobre a viagem e comentário em resposta ao vídeo do meu amigo F@vero:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=mP4sV-dGvIc[/youtube]

[Marião]

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Graaaaaaaaaaande Seny...

Manda bala nos relatos e nas fotos... a gente tá a fim de ler/ver a aventura...

E num demora não!!!! Tô querendo saber essa história de onça, boi "bravo" caçador de motos... conta aí!!!

Abraçoooooooooooooooooooooooooooooo

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[Edson de campos]

GRANDE SENy, A CURIOSIDAdE ESTA MATANDO TODOS KKKKKKK, PARABENS.




SAÚDE E PAZ

[Paulinho (In Memorian)]

Abração Seny, também fico no aguardo...

[Henrique Lemos]

Grande Seny, dei uma olhada nas primeiras fotos e videos postados pelo Favero, ficaram ótimos, parabéns aos dois e aguardamos mais.

[Seny]

Ao lançar a idéia de percorrer a Estrada Real em Julho de 2010 imaginávamos que pelo menos 4 ou 5 pessoas viessem a integrar o grupo, contudo, devido ao longo tempo a ser disponibilizado para a empreitada, aos poucos vimos nossos amigos comunicarem a impossibilidade. Em um certo momento já esperava que o Fávero também tivesse algum contratempo que o impedisse de iniciar nossa viagem. Eu estava decidido, iria mesmo sozinho. Para minha sorte ele foi. Hoje já possuo o conhecimento necessário para desaconselhar quem quer que seja a seguir sozinho. Os riscos são muito grandes.

Os preparativos eram uma incógnita. O que levar? Ferramentas eram a única certeza. E barraca? Alimentos? Quanto de dinheiro em espécie? Felizmente preferi pecar pelo excesso e levar tudo que foi possível. O que realmente sentimos falta foi de um cantil com água. Em certos momentos sentimos muita sede sem que tivesse água potável ao alcance. Em certo momento, vimos uma cachoeira e fiquei tentado em beber aquela água, até que fui advertido: "pode estar contaminada" disse o Fávero. Me contentei em encher a boca com água e cuspí-la novamente.
Ao chegar ao Frango Assado da Ayrton Senna por volta das 9hs da manhã ainda não estava 100% convicto de o Fávero realmente iria. Quando nos encontramos senti um grande alívio ao mesmo tempo, um calafrio, em saber que o projeto enfim seria colocado em prática.

[Seny]

Despedimos-nos da família Fávero e seguimos com destino a Paraty, claro, planejando algumas paradas pelo caminho nos lugares mais interessantes
uma vez que programamos nossa chegada ao destino nesse dia por volta das 17hs.

Apesar de já conhecer muito bem os caminhos rumo ao Litoral Norte de São Paulo, sempre me surpreendo com a beleza deste percurso. Aproveitamos para realizar uma breve parada na serra de Caraguatatuba para eternizar essa vista com algumas fotos

[Seny]

Particularmente, não gosto muito das praias de Caraguatatuba, mas me rendo à beleza de algumas praias que margeiam a rodovia sentido Ubatuba. Normalmente esse trajeto é feito rapidamente e nunca surge uma oportunidade de parar e apreciar com mais tempo e tranqüilidade a beleza do lugar. Nesse dia o sol brilhava, tínhamos tempo, câmeras e sede de aventura, de natureza de ar puro.

[Seny]

Há 15 KM de Paraty, existe a mágica e exuberante Trindade, com suas cachoeiras, praias desertas, bares, restaurante e muita gente bonita. Já estava com saudade desse lugar que conheci no carnaval de 2009 e aproveitando que o Fávero ainda não conhecia, trilhamos a estreita rodovia que conduz ao vilarejo. Talvez pelo avançar da hora, literalmente devoramos uma peixada servida em um restaurante local, em quantidade suficiente para 3 ou 4 pessoas.
Trindade é uma vila de Paraty. Existem pouquíssimas ou quase nenhuma residência. O lugar tem predominantemente Pousadas, bares e alguns comércios. Apenas 1 rua, vários campings e cercada por belíssimas e paradisíacas praias. Fica o meu convite para quem quiser conhecer.

[Seny]

CHEGANDO EM PARATY
Chegamos a Paraty já no fim da tarde. No portal da cidade, nos deparamos com o Primeiro Marco da Estrada Real, propositadamente colocado junto a loja que concentrava o Instituto Estrada Real e Informações turísticas de Paraty. Colhemos várias informações sobre a estrada Real, incluindo a impossibilidade de transitar por ela em seus primeiros metros, uma vez que, injustamente, o trecho foi adquirido por algum fazendeiro que fechou o acesso a veículos, permitindo tão somente o trânsito de pedestre em hora marcada e acompanhado de guia. Um verdadeiro abuso ao direito de ir e vir. Infelizmente não iríamos percorrer esse pequeno trecho. Hospedamos-nos em uma deliciosa pousada indicada pelo centro de Informações turísticas e de fato não nos arrependemos. O quarto duplo, com uma bela piscina à porta, um café da manhã farto e genuinamente mineiro custou a bagatela de R$80,00. Definitivamente muito barato pela excelente qualidade do local.