13-03-2011, 12:04 PM
Aconteceu no dia 12 de fevereiro/11.
Saímos eu e meu irmão de São Paulo para Mogi pela Ayrton Senna.
Estávamos a uma velocidade média de 100KM/h.
O Trânsito estava carregado, por isso trafegava pelo corredor na altura do Parque Ecológico. Começou a chover.
Terminando a ultrapassagem entre um ônibus e um carro pequeno, senti a traseira da moto derrapando para o lado direito, me levando bem para a frente do ônibus.
Nesse momento lembrei de várias histórias de amigos que cairam e foram atropelados. Tinha certeza que era meu fim, pois a queda seria inevitável e estávamos há apenas uns 3 ou 4 metros à frente do ônibus.
Não me lembro exatamente como foi o momento que fomos ao chão, só me lembro de estar rolando no asfalto e vendo o ônibus em cima de mim por várias vezes. Pensei: Meu irmão já deve ter morrido atropelado....
Quando por fim parei de rolar pelo asfalto, um milhão de coisas passavam pela minha cabeça: - Ainda estou vivo! Se não tiver quebrado nada devo estar totalmente esfolado/ralado. Eu não usava nenhum equipamento de proteção, apenas uma camiseta by Evandrop, calça jeans e tênis, pois quando saí de casa estava um sol muito forte.
Consegui me levantar e me preparei para ver o corpo do meu irmão atropelado. Vi que o trânsito já estava totalmente parado e não vi o ônibus, nem meu irmão e nem minha moto. Não consegui ficar em pé e caí sentado novamente.
Aos poucos recuperei a consciência e me levantei novamente e saí do meio da pista pulando em apenas um pé.
Neste momento senti o maior alívio da minha vida: Meu irmão já havia levantado e já estava no acostamento. Ele reclamava muito do ombro e depois descobrimos que havia se deslocado.
Vi que o ônibus havia evitado o atropelamento desviando-se para a direita da pista, indo para o acostamento, mas não sem antes passar por cima da minha Sassá e parando uns 20 metros à frente de onde havíamos caído.
Na análise dos meus ferimentos fiquei surpreso em ver que apenas meu cotovelo e meu ombro haviam arranhado, além do meu pé que parecia estar quebrado. Felizmente depois descobri que foi apenas uma luxação tratado com gelo e já completamente restaurado.
O resgate nos levou para o pronto socorro de Guarulhos e lá colocaram o ombro do meu irmão no lugar.
Acho que Deus estava conosco naquele momento. Os danos foram mínimos face à violência e circunstâncias da queda. Digamos que o maior dano foi no meu bolso pois o Policial Rodoviário que nos atendeu mandou remover minha moto para o depósito de Jacareí me obrigando a pagar R$550,00 para retirá-la, incluindo aí os custos com reboque, estadia Etc.
A queda se deu por causa de um prego que estourou a câmara de ar causando o esvaziamento muito rápido do pneu. Como ambos temos 95KG cada, foi impossível controlá-la...
Quanto à moto, tenho que trocar toda kit de carenagem, guidão, lanterna traseira, pedal de câmbio, roldana do acelerador e outras peças menos importantes. Custo total médio de R$1500,00 incluindo mão de obra.
Graças a Deus escapamos desta praticamente ilesos!
Aí vai a foto da coitadinha:
Saímos eu e meu irmão de São Paulo para Mogi pela Ayrton Senna.
Estávamos a uma velocidade média de 100KM/h.
O Trânsito estava carregado, por isso trafegava pelo corredor na altura do Parque Ecológico. Começou a chover.
Terminando a ultrapassagem entre um ônibus e um carro pequeno, senti a traseira da moto derrapando para o lado direito, me levando bem para a frente do ônibus.
Nesse momento lembrei de várias histórias de amigos que cairam e foram atropelados. Tinha certeza que era meu fim, pois a queda seria inevitável e estávamos há apenas uns 3 ou 4 metros à frente do ônibus.
Não me lembro exatamente como foi o momento que fomos ao chão, só me lembro de estar rolando no asfalto e vendo o ônibus em cima de mim por várias vezes. Pensei: Meu irmão já deve ter morrido atropelado....
Quando por fim parei de rolar pelo asfalto, um milhão de coisas passavam pela minha cabeça: - Ainda estou vivo! Se não tiver quebrado nada devo estar totalmente esfolado/ralado. Eu não usava nenhum equipamento de proteção, apenas uma camiseta by Evandrop, calça jeans e tênis, pois quando saí de casa estava um sol muito forte.
Consegui me levantar e me preparei para ver o corpo do meu irmão atropelado. Vi que o trânsito já estava totalmente parado e não vi o ônibus, nem meu irmão e nem minha moto. Não consegui ficar em pé e caí sentado novamente.
Aos poucos recuperei a consciência e me levantei novamente e saí do meio da pista pulando em apenas um pé.
Neste momento senti o maior alívio da minha vida: Meu irmão já havia levantado e já estava no acostamento. Ele reclamava muito do ombro e depois descobrimos que havia se deslocado.
Vi que o ônibus havia evitado o atropelamento desviando-se para a direita da pista, indo para o acostamento, mas não sem antes passar por cima da minha Sassá e parando uns 20 metros à frente de onde havíamos caído.
Na análise dos meus ferimentos fiquei surpreso em ver que apenas meu cotovelo e meu ombro haviam arranhado, além do meu pé que parecia estar quebrado. Felizmente depois descobri que foi apenas uma luxação tratado com gelo e já completamente restaurado.
O resgate nos levou para o pronto socorro de Guarulhos e lá colocaram o ombro do meu irmão no lugar.
Acho que Deus estava conosco naquele momento. Os danos foram mínimos face à violência e circunstâncias da queda. Digamos que o maior dano foi no meu bolso pois o Policial Rodoviário que nos atendeu mandou remover minha moto para o depósito de Jacareí me obrigando a pagar R$550,00 para retirá-la, incluindo aí os custos com reboque, estadia Etc.
A queda se deu por causa de um prego que estourou a câmara de ar causando o esvaziamento muito rápido do pneu. Como ambos temos 95KG cada, foi impossível controlá-la...
Quanto à moto, tenho que trocar toda kit de carenagem, guidão, lanterna traseira, pedal de câmbio, roldana do acelerador e outras peças menos importantes. Custo total médio de R$1500,00 incluindo mão de obra.
Graças a Deus escapamos desta praticamente ilesos!
Aí vai a foto da coitadinha: