Agradeço imensamente pelos comentários de meus amigos Giovani, Glaucio, Martins, Cavaleiro, Fabricio, David, Adriano. São tais comentários que RENOVAM nossas energias para continuar escrevendo e compartilhando minha viagem com todos vocês...
Realmente minha demora deve-se ao fato de estar escrevendo várias histórias para o livro, que se postadas aqui, tornar-se-iam cansativas para o internauta. Muitas outras fotos também serão publicadas no livro.
Aqui procuro resumir ao máximo os relatos, sem perder a ordem cronológica e mantendo a emoção.
Então vamos lá:
Partindo-se do centro da capital, segue-se direto pela Av. 9 de Julho até o primeiro viaduto, onde entra-se para a direita e já se está na “Ruta” 3, estrada que, após passar próximo ao aeroporto internacional, percorre todo o território argentino até Ushuaia, no extremo sul. São aproximadamente 3.500 Km até lá. Uma viagem e tanto!
De Buenos Aires para Azul são 300 Km de asfalto perfeitamente conservado e ótima sinalização.
O ronco surdo e a deliciosa vibração característica dos motores monocilíndricos completavam o prazer deste cenário primoroso e imperdível dos tranquilos e extensos campos de plantações e pastos argentinos.
Com a moto quase parada, sinto uma picada no pulso direito, que rapidamente percebo ser de abelha. Ao tirar a jaqueta para remover o inseto, sinto outra picada no mesmo braço, próximo ao cotovelo. Depois descobriria mais uma picada no mesmo braço. Provavelmente penetrei no plano de vôo de um enxame de abelhas que buscavam o precioso néctar nas deliciosas flores dos girassóis. Imediatamente sinto pena e peço desculpas a mãe natureza por ter, eu e minha XT, atrapalhado os seus planos. O inchaço que se seguiu no braço direito por 3 dias encarregou-se de lembrar-me do deslize. Eu estava usando a minha luva preferida, do tipo meio-dedo. Se estivesse com a outra luva que levava, do tipo comprida, as abelhas não teriam por onde entrar.
Foto 77: Campo de girassóis
Foto 78: Entrada de Azul
Eu já havia ouvido falar da “Posta” através de conversas que mantive com meu grande amigo Cícero Paes, conhecido e experiente motociclista-viajante, com 2 livros publicados sobre moto-aventura (<!-- w --><a class="postlink" href="http://www.ciceropaes.com.br">www.ciceropaes.com.br</a><!-- w -->) e que inspirou a sua “Toca” na “Posta”.
A “Posta”como é usualmente conhecida, foi criada pela figura do insubstituível Jorge Cuatrochio, conhecido também pela carinhosa alcunha de Pollo (leia-se pôjo), que significa “frango” em espanhol. Carismático e extremamente agradável, não mede esforços para receber bem os amigos motociclistas, quase sempre desconhecidos, que encontram ali um pouso e um amigo nas suas longas viagens.
Foto 79: Transalp do Jorge "batizada" pelo Xuxu
Foto 80: Sahamaníacos entre as "lendas" mundiais do motociclismo
Foto 81: Casal Federico e Luciana e "Pollo" Jorge
Foto 82: NX 650 Dominator, irmão maior da Sahara
Foto 83: Uma de nossas inúmeras conversas e relatos das histórias vividas
Foto 84: Registro do Xuxu no livro de visitas da Posta
Foto 85: Xuxu escrevendo seus relatos de viagem, em meio a Federico e Jorge