Lubrificação da corrente - Versão para Impressão +- Sahara Maniacos (http://www.saharamaniacos.com.br/forumn) +-- Fórum: MECÂNICA - Honda NX350 Sahara (http://www.saharamaniacos.com.br/forumn/forumdisplay.php?fid=9) +--- Fórum: Relação (http://www.saharamaniacos.com.br/forumn/forumdisplay.php?fid=30) +--- Tópico: Lubrificação da corrente (/showthread.php?tid=141) |
Re: Relação - VITOR - 09-10-2007 Jota, não sei te dizer, pois não conheço o óleo usado no Lubjet. Mas se tiver a mesma densidade acho que não há problema. jotace Escreveu:Amigos, Relação - Jotace (IN MEMORIAN) - 09-10-2007 É... parece que é um assunto pro Dr. Cirurgião-Dentista... Diga aí, Douglas, o óleo serve pra botar na canetinha de furar dente? Qual o óleo que você usa no Lubjet? hock: - João Paulo - 01-12-2007 Émbora use o óleo 90 o único inconveniente é que ele deixa alguns respingos pela roda que acabam atraindo poeira e olha que eu vou colocando aos poucos pra não ficar excesso. Como comprei a sahara pra trafegar por calçamentos, asfalto e estradas de terra, nos passeios off road o óleo acúmula uma poeira desgraçada - igor.mr - 17-12-2007 Martinez Escreveu:Escrito por Sérgio Henrique Mendes... Qual a proporção de óleo/grafite. ? Alguém usa graxa grafitada ? Eu já usei na XR graxa verde de rolamento, com lítio, mas cola muita sujeira. - Hamilton - 25-01-2008 olobo Escreveu:Ninguem aqui usa graxa branca? Todo mundo usa o óleo 90? Pelos comentários a maioria aqui condena o uso da graxa branca, mas é o que eu uso regularmente meu caro. Porque usar a graxa a base de cálcio? A graxa a base de cálcio é o produto usado pelas autorizadas Honda, pois foi desenvolvida para mecanismos que necessitam das seguintes características: - alta resistência a ação da água, - grande resistência à oxidação, - textura macia e aderente (ponto de gota por volta dos 95ºC), - boa bombeabilidade, - penetração¹ na ordem de 265 a 295, trabalhando na temperatura ambiente (25°) A formação de resíduo na verdade não é um problema. É decororente da característica da aderêcia do lubrificante, que evita o escoamento do mesmo. Melhor que a graxa a base de cálcio seriam as graxas a base de sabões de alumínio, que apesar de ser semelhantes se às graxas de cálcio na qualidade lubrificante e textura, são mais estáveis do que as graxas de cálcio, apresentando vantagens em presença de água. São graxas com custo bem mais elevado e portanto, pouco usadas (relação custo benefício). Melhor ainda seria usar um produto a base de Bisulfeto de Molibdênio, mas o custo é também muito elevado, e se calcularmos o aumento da durabilidade da relação e o custo da sua aplicação nesse período, chegaremos em um resultado que mostrará ser menos vantajoso o uso de tal produto. Não quero convencer ninguêm a usar graça a base de cálcio, muito pelo contrário. Creio que cada um deve usar o produto que julgar mais adequado, de acordo com a utilização que faz da motocicleta. Só estou espondo a minha opinião, procurando ao máximo me isentar de "achismo" e me baseando nos conhecimentos de tribologia que adquiri nesses mais de 32 anos na área de mecânica. 1 - O teste de consistência é um controle mais importante na fabricação de uma graxa e é determinado pelo ponto de penetração. O ponto de penetração é determinada pela penetração de um cone especial, de aço ou latão, com vértice em forma de agulha, o qual é deixado cair na graxa a uma temperatura de 77ºF (25ºC) durante cinco segundos. A penetração é a medida da consistência da graxa e é expressa em décimo de milímetros. Para quem usa a graxa a base de cálcio, estou apresentando aqui um lubrificador que coloquei na minha moto. Essa Gambitech facilita muito lubrificação da corrente, e pode ser feita com a moto em movimento. O custo é baixo e a confecção extremamente simples. Material necessário: - um sugador de solda (R$ 8,00) - 15 cm de mangueira (R$ 0,50) - duas abraçadeiras de nylon, do tipo "engasga gato" Não foi preciso fazer nada complicado para a coisa funcionar. Basta retirar o pino interno do sugador (só abrir e puxar com alicate) e conectar a mangueira. Eu recortei com estilete o botão de trava do embolo, já que o mesmo é saliente e não será usado no lubrificador. Recortando esse botão ficará mais fácil a remoção da tampa para recolocar graxa. Segue uma foto do lubrificador montado: - iacimar - 26-01-2008 Quando surgiram as XL e XLX 250,a HONDA recomendava lubrificar as correntes(a novidade era a corrente com retentor e sem emenda)com óleo 90. Falando em graxa de sulfeto de molibdenio,era a usada pela Honda para lubrificar as graxeiras da suspensão.Como o serviço na Honda custava caro,a gente o fazia enquanto na garantia e depois lubrificava num posto de gasolina com graxa comum. Quando a Atlantic lançou um óleo com grafite,o Arco Graphite,passei a usá-lo para lubrificar a corrente,que ficava ótima.O problema era a sujeira que fazia,pois era um óleo 20W-40 ,menos viscoso,portanto,e PRETO. - Martinez - 21-08-2008 Amigos, gostaria de trazer mais um ponto para debater. O que me dizem da seguinte combinação: Graxa específica para lubrificação de correntes de transmissão, a exemplo da Valflex de código 1225 mas aditivada com grafite de lubrificação e óleo queimado para dar ponto. Gostaria de impressões sobre essa combinação. Martinez. - jamesleepotta - 21-08-2008 Estamos nos aprofundando mesmo no assunto. Acho de deveriamos mandar tudo isso ao Discovery Channel. hock: hock: hock: Ou pra Nasa. Deixando a brincadeira de lado, Um abraço pro colega Hamilton. Eu uso óleo 90. Faz a lambuseira, mas é o que a maioria dos manuais de moto recomendam. Quando acabar o litrão de 90. Procurarei o tal 140, creio que faça menos sujeira. Sugestão, uso uma seringa de 20ml pra passar, é baratim e bem prática. - Martinez - 21-08-2008 Eu também uso óleo 90. Já usei aquela gosma translúcida que vem em uma embalagem branca, adere demais aquela coisa, não sai nem ferrando. Usei também aquele spry da Vaz, um tipo de graxa spray branca, não sei se é bom, só que é caro. Usei uns tempos o óleo do lubjet, uma m.erda. Nas vezes que levei a moto na autorizada Honda ela voltava com graxa amarela. Agora, dependendo dos comentários sobre a minha pergunta, estou inclinado a testar graxa aditivada com grafite específico para lubrificação e óleo. Hamilton, tu passou o tal treco lá a base de Bisulfeto de Molibdênio na minha corrente pra ir ao passeio na Cantareira, não gostei não, cheguei em Jabuca com a corrente seca, dava pra ouvir o barulho. Martinez - Rodolfo_Barbosa - 21-08-2008 Bom .. vou colocar um pouco mais de pimenta nesse negócio rsrsrs Como vários já citaram ... creio que realmente não adianta discutir a preferência do modo de lubrificação da corrente que utilizamos, pois se seguirmos a orientação dos fabricantes estaremos agindo da forma correta. O quê daria para discutirmos seria: qual é o resultado desta lubrificação, qual a duração, sujeira e etc. Mas o ponto que queria chegar, e pelo que vi ninguém se atentou, é o tipo de terreno em que andamos com nossas Saharas. Um exemplo seria em um ambiente de trilha, onde o indicado seria andar com a corrente sem lubrificação, para que não haja impregnação e acumulo de resíduos sólidos na corrente que aumentaria o atrito, diminuindo a vida útil da corrente. |