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- ka_metal - 02-06-2008
iacimar Escreveu:
Aproveito para sugerir à Ka,que está trocando de moto para uma esportiva,que se cuide e não vá com tanta sede ao pote,já que gosta de andar rápido e exige o máximo de sua Sahara.
é iaci...
sei do perigo de pilotar uma esportiva... pois ja tive uma super esportiva... acabei vendendo por que sabia que iria abusar... na época tinha apenas um ano e pouco de habilitada e nenhuma experiencia... e tinha plena consciencia de que não duraria muito se continuasse viajando com ela... preferi ficar somente com a sassá...
hoje não mudei de opinião... continua tendo a certeza que se tiver uma esportiva não durarei muito tempo... apesar de já possuir alguma experiencia e alguns anos de habilitada... por isso não vou me desfazer da sassá... pois se tiver que viajar sozinha vou nela... se for em grupo...vou na esportiva... mesmo por causa segurança do grupo... uma moto mais potente se faz necessária pra manter a uniformidade do comboio...
no mais é tentar não abusar...
- Jeff - 05-06-2008
.
As superesportivas cobram seu preço...
Pesquisa do Insurance Institute for Highway Safety (recente
11/set/2.007)dos EUA indicam que motociclista que pilotam motos
superesportivas tem quase 4 vezes mais (não 4 ou 40%, e sim 400% a
mais) possibilidades de morrer num acidente, do que os pilotos de outras
motos:
Mortes de motociclistas por 10.000 motocicletas registradas, ano 2.005
....................................Mortes..........Qde.Moto......Mortes/10 mil motos
________________________________________________________
Cruiser/Standard..........1.583.........2.778.348............5,7
Sport/Naked Sport...........430............401.130.........10,7
Supersport....................1.128............501.002.........22,5
Touring............................521.............807.291...........6,5
Outras/Desconhecido......388.............893.567...........4,3
.
- Jeff - 05-06-2008
.
Preguiça de traduzir 1
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.iihs.org/news/">http://www.iihs.org/news/</a><!-- m -->
"Supersports are built on racing platforms but modified for the highway and
sold to consumers. They’re especially popular with riders younger than 30.
With their light weight and powerful engines, supersports are all about
speed. They typically have more horsepower per pound than other bikes. A
2006 model Kawasaki Ninja ZX-6R, for example, produces 111 horsepower
and weighs 404 pounds. In contrast, the 2006 model Harley-Davidson Ultra
Classic Electra Glide, a touring motorcycle, produces 65 horsepower and
weighs 788 pounds."
"In fatal crashes, the average engine size in all classes of motorcycles has
risen sharply. Among motorcycle drivers killed in 2005, 33 percent drove
motorcycles with engine sizes larger than 1,200 cubic centimeters (cc),
compared with 26 percent in 2000 and 17 percent in 1997."
Crash characteristics: Speeding and driver error were bigger factors in
fatal crashes of supersport and sport and unclad sport bikes compared with
other classes of motorcycles. Speed was cited in 57 percent of supersport
riders’ fatal crashes in 2005 and 46 percent of the fatal crashes of sport
and unclad sport riders. Speed was a factor in 27 percent of fatal crashes
among riders on cruisers and standards and 22 percent on touring
motorcycles.
Alcohol also is a problem in fatal crashes of motorcyclists, although less so
than among passenger vehicle drivers. In 2005 it was a factor in the fatal
crashes of 19 percent of supersport riders and 23 percent of sport and
unclad sport riders."
Se quiserem posso traduzir, ou podem usar o Google Tradutor:
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.google.com/translate_t">http://www.google.com/translate_t</a><!-- m -->
.
- Jeff - 05-06-2008
.
Mas... existe o outro lado
A AMA (American Motorcycle Association) expressou sérias reservas
acerca das conclusões encontradas neste estudo.
A metodologia consiste numa comparação de fatalidades de diferentes
estilos de motocicletas baseada apenas na quantidade de registro de
1.000. Mas esta abordagem ignora um número de fatores fundamentais,
tais como a quantidade de milhas (quilometragem) a moto percorreu, o
ambiente de tráfego em que foi usada, além da idade e experiência do
condutor, entre outros (condições climatológicas, psico-fisiológicas do
piloto, infraestrutura, etc).
Por exemplo, a IIHS não fez nenhum tentativa de determinar se motos
nessa chamada categoria "superesporte" percorreram maior distância do
que as categorias "Cruiser/Standard". Nem se esforçou em identificar se
eram usadas mais freqüentemente em áreas urbanas densas, que
representa maior perigo; ou em rodovias interestaduais rurais onde as
motos Touring são mais utilizadas.
Para tentar entender a confusão entre tipos de motos a AMA requereu uma
cópia do sistema de classificação que a IIHS usou nesta análise e
descobriu várias anomalia significantes. Por exemplo, apesar do relatório
da IIHS ter mantido o foco de que a velocidade e a aceleração como
fatores que fazem com que estas, assim denominadas, categoria
"Supersport" sejam tão perigosas; as duas mais poderosas motocicletas
que se pode comprar nos EUA, ZX-14 da Kawasaki e Hayabusa da Suzuki,
são colocadas na categoria "Sport", o que as classifica como
consideravelmente menos perigosas. E elas participam da categoria
juntamente com a ST1300 da Honda e a FJR1300 da Yamaha, duas
máquinas que definem a classe das sport-touring. Não interessa que nome
se use, a Hayabusa e a ST1300 simplesmente não pertencem à mesma
classe de motocicletas.
Este relatório é notavelmente similar a um estudo de 20 anos atrás que
propunha a provar que esportivas tinham alto índice de fatalidade. Naquela
época o IIHS usou o estudo como forma de uma campanha bem
orquestrada por todo o país que culminou com uma lei do Senado
americano impondo limitação de potência em motos vendidas nos EUA.
Esta pesquisa atual está cheia de ecos daquela era dos anos 80's. De fato
a sentença final diz: "Uma forma de reduzir os riscos, seria banir
motocicletas supersport e sport de rodovias públicas, ou limitando a
velocidade máxima dessas verdadeiras máquinas de corrida legalizadas
para uso nas vias."
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.iihs.org/">http://www.iihs.org/</a><!-- m -->
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.ntsb.gov/">http://www.ntsb.gov/</a><!-- m -->
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.amadirectlink.com/index.asp">http://www.amadirectlink.com/index.asp</a><!-- m -->
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.cnt.org.br/">http://www.cnt.org.br/</a><!-- m -->
.
- Jeff - 05-06-2008
.
Daí pergunto com toda a ingenuidade possível:
Se um Mille, que carrega 4 pessoas (mais aquela lataria toda), tem 1.000 cc.
Eu preciso realmente de muito mais do que 250 cc numa moto? Ou que seja
500 cc para levar o garupa?
Veja bem que usei o verbo "precisar", não "desejar". Se o cara quer andar a
250 km/hr tudo bem.
Mas que precisa, lá isso não precisa.
.
- Martinez - 05-06-2008
Jeff Escreveu:.
Daí pergunto com toda a ingenuidade possível:
Se um Mille, que carrega 4 pessoas (mais aquela lataria toda), tem 1.000 cc.
Eu preciso realmente de muito mais do que 250 cc numa moto? Ou que seja
500 cc para levar o garupa?
Veja bem que usei o verbo "precisar", não "desejar". Se o cara quer andar a
250 km/hora tudo bem.
Mas que precisa, lá isso não precisa.
.
Quando se está rodando na sua faixa, corretamente, ultrapassando pela esquerda,
conforme manda a lei de trânsito, e exatamente quando está no ponto cego
do caminhão, o tiozão olha pelo retrovisor não te vê e sem pestanejar
joga um veículo de 20 metros pra cima de ti, ai tu vai entender que 250 cc não
são suficientes pra te tirar de uma enrrascada cabeluda.
Falo com conhecimento de causa pois já passei por uma errascada dessa na Rodovia Anhanguera.
Freios ruins para reduzir o suficiente e sem motor para arrancar e escapar a tempo suficiente.
Só me restou ficar preso entre os dois caminhões rodando a 100 km/h
e manter o sangue frio até sair do maldito sanduíche.
Jeff, respeito perfeitamente sua opinião, 250 cc (twister, fazer, comet, etc),
são boas motinhas. Mas, XT e outras motos tem alguns custos muito similares,
já que a galera adora muito falar sobre consumo de gasolina, quantos km faz por litro,
quanto tempo dura um pneu, uma relação, etc, etc. Isso pra mim é supérfluo, estou preocupado
é com a minha segurança e integridade física.
Motores entre 500 e 650 cc são dóceis, econômicos e tem força suficiente para respostas rápidas quando necessário.
Eu sou muito encanado com a seguinte situação. Você pode nunca precisar de uma potência extra,
mas se um dia precisar e o recurso não estiver ali, vc pode pagar com a sua vida.
Lógico que isso é um jogo se "se" e "pode".
Mas "se" e "pode" acontecem, e quando acontecem, só se morre uma vez
Minha mera opnião....
Martinez.
- Jeff - 05-06-2008
tá certo.
- Martinez - 05-06-2008
Jeff Escreveu:.
Daí pergunto com toda a ingenuidade possível:
Se um Mille, que carrega 4 pessoas (mais aquela lataria toda), tem 1.000 cc.
Eu preciso realmente de muito mais do que 250 cc numa moto?
.
Convenhamos Jeff, minha namorada tem um Uno mille 1000,
antes ela tinha uma parati 1.8. PQP, ninguém merece o uno.
Fomos pra praia em 2003 com a parati, show de roda.
Depois, andei pegando estrada com o Uno, faça me o favor,
não se tem segurança nenhuma das ultrapassagens em pista simples,
tu joga do lado de um busão andando a 100 por hora e leva ai
longos 10 segundos pra ultrapassar.
10 segundos a 100 km/h são 100 metros certo?
Pois, 100 metros na contra-mão é um prato cheio pra dar m.erda,
principalmente a noite.
Há de se conhecer muito bem as limitações do equipamento que se tem nas mãos para não morrer.
Se viajar com moto de baixa cilindrada pode ser perigoso por falta de segurança,
viajar com moto de bom desempenho pode ser igualmente perigoso se
o indivíduo que a conduz não tem competência para tal.
- pato_donald_vini - 05-06-2008
eu mesmo acho q não preciso de uma moto de mais de 650 cilindradas e mais de 2 cilindros. uma moto com essa configuração pra mim já é bem segura e relativamente econômica, até pq eu nunca vou enfrentar uma ultrapassagem em q precise passar de 180 por hora.
pra mim, moto acima desse patamar é simplesmente pra exibição e status, e não por necessidade. mas isso não significa, claro, q eu não teria uma moto assim (7-galo, meu amor, quem sabe um dia... :roll: ).
pensando pelo lado racional, eu teria no máximo uma 660, ou uma Teneré (sonho de criança). acima disso, quem manda é a emoção.
- Cibele - 05-06-2008
Oi galerinha
Pegando embalo na conversa.... eu concordo que talvez na estrada seja necessário um pouco mais de potência na moto, já que tenho uma TW 250 cc e já passei alguns apuros em ultrapassagens...
Só que vocês estão se esquecendo de uma coisa...
De um lado, existe a capacidade e a destreza do piloto da moto... e do outro lado, existem também motoristas imprudentes, bêbados, em alta velocidade... temos que dirigir por nós e pelos outros... então, não há necessidade de pilotar a 180 Km/h. A 110 km/h acho que é uma velocidade segura, tanto para retas, como para curvas.
Pelo que vi no vídeo, ele não conseguiu fazer a curva e acabou atravessando a outra pista.
Espero que isso nunca aconteça com nenhum de nós! 8)